(Tempo de leitura: 4 minutos)

O que você precisa saber:
O Banco Central do Brasil aumentou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para 15%, e sinalizou a manutenção da taxa restritiva por tempo prolongado. Nos EUA, o Federal Reserve manteve a taxa inalterada pelo quarto encontro consecutivo.


O Federal Reserve manteve as taxas de juros inalteradas na reunião de hoje, na faixa entre 4,25% e 4,50%, mas ainda projeta realizar dois cortes até o fim do ano. A autoridade monetária reconhece que a inflação segue um pouco acima do desejado, especialmente com o impacto de novas tarifas sobre bens importados, o que traz incertezas adicionais.

Por outro lado, o crescimento econômico dos EUA deve ser um pouco mais moderado à frente. Embora haja opiniões divergentes dentro do próprio Fed sobre o ritmo e o momento dos cortes, a sinalização central continua sendo de um processo gradual e cuidadoso, à medida que os dados econômicos evoluem.

Adicionalmente, o conflito atual entre Irã e Israel adiciona novos riscos geopolíticos, especialmente sobre o preço do petróleo, o que pode gerar mais volatilidade e incerteza nos mercados. Diante desse cenário, mantemos uma postura conservadora e seletiva na alocação dos portfólios.

Burton Mello
Portfolio Manager


O Banco Central (Copom) decidiu elevar a taxa básica de juros (Selic) para 15% ao ano, com um novo aumento de 0,25 ponto percentual. A medida reflete a preocupação da autoridade monetária com o controle da inflação, mesmo em um cenário econômico já marcado por juros elevados.

No comunicado oficial, o tom foi bastante firme, indicando que os juros devem se manter em um patamar alto por um tempo prolongado—uma estratégia conhecida como política monetária contracionista, que busca frear o consumo e, assim, reduzir a pressão sobre os preços.

O Copom também destacou que os riscos para a inflação estão equilibrados, ou seja, há possibilidades de tanto alta quanto queda nos preços no futuro. No entanto, a análise do Banco Central sugere que as pressões inflacionárias—como o aumento de custos ou a alta da demanda—parecem mais prováveis no momento.

Thomás Gibertoni
Sócio e Portfolio Manager

var submitted = false; jQuery(document).ready(function(){ jQuery('.et_pb_contact').find('form').each(function(){ var jqForm = jQuery(this); var jsForm = this; jqForm.submit(function(event){ event.preventDefault(); if(!submitted){ submitted = true; window.dataLayer.push({ 'event': 'formSubmit' }); } setTimeout(function() { submitted = true; jqForm.submit(); },300); }); }); });