Eduardo Castro é o novo CIO da Portofino Multi Family Office.

Eduardo Castro é o novo CIO da Portofino Multi Family Office.

A Portofino Multi Family Office, especializada na gestão de patrimônios, anuncia a chegada de novo sócio, Eduardo Castro.

Com extensa carreira no mercado financeiro, Eduardo foi o número um da área de investimentos do ABN Amro Asset Management para América Latina e recentemente o principal executivo da área de Gestão da Santander Asset Management coordenando as operações no Brasil, México, Chile e Argentina.

“O propósito, trabalho consistente e resultados exponenciais que a gestora tem alcançado, reforçam o sucesso deste modelo. Com a minha experiência, chego para somar a este time e contribuir no desenvolvimento de soluções que possam oferecer às famílias, produtos e serviços de investimentos nos mais altos níveis para proteger e ampliar os seus patrimônios e dar sequência neste belo trabalho totalmente focado nos clientes”, comenta Eduardo.

Na Portofino, Castro será o CIO (Chief Investment Officer), principal responsável pela área de Gestão de Investimentos, apoiando o processo de expansão do Multi Family Office que hoje atende mais de 500 pessoas, famílias, empresas e administra R$ 9 Bi em ativos no Brasil e exterior.

“Os nossos clientes são o centro de tudo, o motivo de estarmos aqui e o Eduardo chega para reforçar de forma contundente a nossa equipe e contribuir com muita experiência, internacionalidade e criatividade na construção das soluções customizadas para as famílias que cuidamos. Mais pessoas estão conhecendo e aderindo ao nosso modelo de investimentos, um modelo evoluído, transparente, conectado com o que há de melhor nos mercados globais e com uma remuneração justa para todos. Com isso, estamos crescendo ano após ano e, simultaneamente, reforçando os nossos alicerces para que esse crescimento seja sustentável e garanta os melhores resultados para as famílias e empresas que atendemos, além de uma experiência de padrão elevado. Faremos sempre o máximo para retribuir a confiança depositada em nosso trabalho”, afirma Carolina Giovanella, Sócia Fundadora da Portofino.

 

Eduardo Castro, Chief Investiment Officer da Portofino Multi Family Office.

Eduardo possui certificações CFP® e CGA, é formado em Engenharia Eletrônica pela USP e pós graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, além de MBA pela Business School São Paulo, Sustainable Business Strategy pela Harvard e Finanças Comportamentais na Universidade de Chicago.

Planejamento Sucessório, para proteger e ampliar o seu patrimônio gerando benefícios para você e as próximas gerações.

Com um planejamento sucessório bem estruturado, você pode garantir estabilidade na transição do patrimônio para as próximas gerações.

Você sabe da importância de montar o seu Planejamento Sucessório? Essa prática é fundamental para estruturar a passagem de bens para os herdeiros.

É bem-sabido que lidar com heranças é uma situação com potencial de causar um sem-número de desentendimentos familiares e profissionais. Além disso, uma transição mal planejada pode trazer problemas, inclusive jurídicos, aos envolvidos.

Pensando nisso, hoje vamos explicar tudo sobre o Planejamento Sucessório. Aqui, você vai entender o que é essa prática e os benefícios que ela traz!

O QUE É PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO?

Como o próprio nome já sugere, o Planejamento Sucessório consiste em organizar e estruturar o processo de sucessão de patrimônio e demais bens para os herdeiros.

Em casos como esse, o chefe da família faz o registro do patrimônio e determina como e com quem ele será dividido, mesmo em vida. Pois, é isso mesmo. Embora o nome deixe muita gente assustada e um assunto que nem todo mundo gosta de falar, mas os benefícios fiscais e tributários de um projeto como este podem trazer benefícios imediatos para o patrimônio da empresa sem considerar o falecimento do seu patriarca. Dessa forma, esse processo não é apenas uma boa prática de organização, como também é uma forma fundamental para garantir segurança jurídica para todos.

Já no caso de perdas de familiares, caso não exista nem uma categoria de documento ratificando como será a divisão de bens, os herdeiros passarão por um longo e desgastante processo de organização. Esse cenário pode, inclusive, gerar uma desvalorização dos itens em questão. Temos casos recentes no Brasil, como a herança de Gugu Liberato.

Além disso, ninguém quer que o patrimônio acumulado, após anos de trabalho duro, se desfaça dessa forma. Por isso, o Planejamento Sucessório é algo primordial para organização familiar e, principalmente, proteção dos bens.

QUAIS AS VANTAGENS DO PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO?

Além de ser um instrumento jurídico que dá segurança para a família, também permite que tudo se desenvolva de forma rápida, prática e, sobretudo, estratégica.

Quando a transição é feita sem esse tipo de preparação, os custos envolvidos, tanto financeiros quanto de tempo, acabam por ser elevados. É preciso gastar com inventário, pagar altos impostos e lidar com toda a burocracia envolvida.

Além disso, a divisão de bens tem o potencial de causar uma grande animosidade na família. É bastante comum ver profundos desentendimentos em questões como essa.

Dessa forma, o Planejamento Sucessório:

●            reduz os custos fiscais

●            garante segurança para os bens

●            possibilita uma transição pacífica do patrimônio

●            evita um longo processo burocrático

No âmbito das empresas, principalmente as empresas familiares, um planejamento sucessório bem definido garante uma transição tranquila, evitando impactos profundos e negativos nos resultados dos negócios.

COMO FAZER O PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO?

Existem algumas formas de fazer esse processo. As mais conhecidas são:

●            Testamentos;

●            Holdings Familiares;

●            Doação de bens.

Entretanto, é primordial que todo o processo conte com o acompanhamento de profissionais com expertise no assunto para que se adéque à todas as normas fiscais e tributárias do país.

Dessa maneira, todo o processo de transição será estruturado da melhor forma, garantindo a proteção dos bens e uma sucessão estratégica.

COMO FAZER O SEU PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO?

Aqui na Portofino, oferecemos todo suporte para as famílias que atendemos na hora de planejarem a sucessão ou organização dos seus patrimônios, estabelecendo um modelo de governança.

Além do nosso conhecimento na gestão dos patrimônios, temos uma ampla rede de parceiros desde advogados com amplo conhecimento no assunto, desde o planejamento à solução de conflitos pré-existentes.

Se você está interessado em iniciar um plano sucessório para garantir a sua tranquilidade e dos seus entes queridos, vamos conversar.

O que são Fundos Imobiliários (FIIs), como analisar e investir?

O que são Fundos Imobiliários (FIIs), como analisar e investir?

Uma boa alternativa para quem deseja aproveitar os lucros do setor imobiliário sem precisar adquirir uma propriedade são os Fundos Imobiliários.

Esse tipo de investimento se mostra uma opção excelente e bastante viável para quem busca ter retornos nesse mercado e, consequentemente, menos dores de cabeça operacionais.

Com a queda brusca da taxa básica de juros (Selic), os investidores brasileiros foram levados a correr mais risco em busca de melhores retornos. 

Por consequência, os Fundos Imobiliários acabaram se popularizando no mercado de investimentos.

Segundo dados da B3, o segmento de FIIs, que tinha apenas 20 mil investidores há dez anos, já contava com 1,583 milhão de investidores em janeiro de 2022.

Se você tem interesse em compor sua carteira de ativos com algum dos diferentes tipos de Fundos Imobiliários, está no caminho certo.

Mas você sabe como iniciar os investimentos nos Fundos Imobiliários? Neste conteúdo, vamos tirar todas as suas dúvidas sobre os benefícios de ter os FIIs na sua carteira.

O QUE SÃO OS FUNDOS IMOBILIÁRIOS (FIIs)?

Quando se pensa em obter renda passiva com o mercado da construção civil, é natural que a compra de imóveis seja a primeira opção.

Contudo, os Fundos Imobiliários também cumprem esse papel.

Ou seja, em vez de comprar um apartamento, o investidor atuará em uma espécie de “sociedade de investidores”.

E assim, poderá ser dono de inúmeros imóveis em simultâneo, residenciais ou corporativos, nos mais importantes endereços do país.

Em termos simples, ao invés de comprar uma estrutura física, o acionista compra uma parcela de um ou mais empreendimentos. 

Esses cotistas não são donos do espaço e também não possuem poder de decisão. 

Entretanto, é possível receber os lucros proporcionais ao investimento.

Nesse cenário, há um gestor do fundo, que será o responsável por encontrar e investir nos ativos imobiliários que ofereçam maior segurança e lucratividade para o fundo.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS?

Os fundos imobiliários se dividem em algumas categorias. No entanto, duas merecem destaque por serem as mais usuais:

  • Fundos de aluguel;
  • Fundos de papel.

No primeiro, existe o investimento em ativos que serão alugados. Eles também são chamados fundos de tijolo. 

Nesse cenário, os investidores aplicam seu dinheiro em determinados locais físicos, como “shopping” ou hotéis, e obtêm retorno a partir da locação desses ambientes.

Já nos fundos de papel, o investimento está nos títulos. 

Ou seja, o acionista recebe a partir da valorização dos mesmo, e não dos aluguéis propriamente ditos.

Embora em ambos os casos existam o repasse regular dos rendimentos aos investidores, eles se enquadram como renda variável e não como fixa.

O motivo para isto é que os Fundos Imobiliários estão sujeitos às oscilações da Bolsa de Valores. Além disso, não há garantias de lucros periódicos.

Quais são as características do investimento em FIIs?

Na prática, o gestor do Fundo Imobiliário deve selecionar e realizar investimentos seguindo regras estabelecidas em regulamento, relacionadas ao nível de risco e liquidez de cada ativo.

Essa atividade pode ser exercida através de uma gestão passiva, quando há limitação de desempenho por um benchmark, ou de gestão ativa.

No último caso, quando há liberdade na seleção de ativos e operações em busca de melhores resultados.

Em um Fundo Imobiliário, os ganhos obtidos com os investimentos são divididos mensal ou semestralmente entre os investidores, de forma proporcional à quantidade de cotas de cada um.

No entanto, quem investe em FIIs também está sujeito a alguns custos, como a taxa de administração (remuneração do gestor) e taxa de performance (no caso de fundos com resultado atrelado a indicadores).

De acordo com a Lei 11.196, de 2005, algumas das principais regras dos Fundos Imobiliários são:

  • Mínimo de 50 cotistas em sua composição;
  • Limite de 10% do fundo por cotista;
  • Distribuição obrigatória de 95% do resultado semestral;
  • Ser listado na bolsa de valores brasileira, a B3.

Na B3, assim como as units, os FIIs são identificados pelo número 11 ao final do ticker, um código com quatro letras maiúsculas. 

Apesar de estarem sujeitas à influência da oferta e demanda, as cotas dos fundos possuem uma volatilidade menor do que a das ações.

Agora que você já entende como os Fundos Imobiliários funcionam, chegou a hora de entender a diferença entre os diversos tipos existentes no mercado brasileiro.

QUEM DEVE INVESTIR EM FUNDOS IMOBILIÁRIOS?

Os Fundos Imobiliários podem ser classificados como um dos formatos de investimentos preferidos por quem está se familiarizando com o mercado financeiro.

Principalmente para quem possui horizontes mais longos e não está preocupado com rendimentos imediatos.

Eles se destacam por terem uma barreira de entrada relativamente baixa. É possível, por exemplo, encontrar cotas de FIIs por R$100.

Entretanto, isso não significa que quem dispõe de valores mais altos para investir não deve olhar com atenção para eles.

É importante destacar que os Fundos Imobiliários conseguem produzir rendimentos periódicos. 

Esses, consequentemente, são proporcionais a quantidade de cotas adquiridas.

Além disso, eles são uma ótima opção para quem busca ter uma carteira de investimentos mais diversificada

Assim, os Fundos Imobiliários se apresentam para quem vê o potencial de mercado de imóveis, mas não pode ou quer adquirir um.

É sempre importante ressaltar que ter uma estrutura física traz consigo vários custos, especialmente com manutenção. Isso pode se converter em grandes preocupações e prejuízos no futuro.

QUAIS AS VANTAGENS DE INVESTIR EM FUNDOS IMOBILIÁRIOS?

Os FIIs possuem ótimos benefícios. O principal deles está, justamente, na possibilidade de conseguir rendimentos com regularidade e diversificar em diversos imóveis.

O melhor de tudo: sem precisar se tornar dono de apenas um ou vários, e ter que arcar com todas as responsabilidades de sua gestão ou manutenção.

Além disso, quem compra FIIs não passa pelas mesmas dores que o dono de um condomínio, por exemplo. 

Toda a preocupação com manutenção e outras papeladas referentes aos imóveis ficam na responsabilidade dos administradores e gestores do local.

Ademais, outro ponto que merece destaque é que, caso você opte por retirar o dinheiro que aplicou, é possível resgatar só uma porcentagem. 

Algo que seria impensável em um imóvel de fato, percebe?

Assim, os Fundos Imobiliários são ideais para quem busca:

  • uma opção acessível para investir no mercado de imóveis
  • diversificar sua carteira de ativos
  • garantir uma renda passiva a partir de “aluguéis”

Como analisar um FII? Entenda 3 dos principais aspectos 

Analisar um Fundo Imobiliário para investir envolve uma série de ações, como checar a localização dos imóveis e identificar quem é o administrador do fundo.

Outros pontos importantes na hora de analisar um FII é entender quais são as taxas cobradas pelo fundo e avaliar o número e liquidez das cotas emitidas.

Além desses aspectos, existem outros 3 fatores que são fundamentais na hora de analisar um Fundo Imobiliário para investir. São eles: 

Dividend Yield

O Dividend Yield (DY) é uma métrica usada para averiguar a performance de retorno do fundo de acordo com os proventos pagos aos cotistas.

Seu cálculo leva em conta os rendimentos distribuídos em relação ao valor da cota. 

De modo geral, essa avaliação leva em conta os últimos 12 meses do Fundo de Investimento, podendo se estender para períodos maiores, como 24, 36 e 48 meses, por exemplo.

Se o Dividend Yield se mantém em uma taxa constante ou crescente, eis um bom sinal de gestão do fundo.

Como não existe um DY ideal, faz sentido comparar o resultado com o de outros fundos do seu interesse.

Vacância

Se o ganho dos FIIs está atrelado ao rendimento dos aluguéis, é importante entender se eles estão ocupados ou ficam vagos, não é mesmo?

E isso é possível através da análise da Vacância.

A Taxa de Vacância representa o percentual de um imóvel que se encontra desocupado, sendo uma métrica bastante importante para escolher um Fundo Imobiliário.

Por meio dela, é possível entender por quanto tempo um imóvel está vago e alguns sinais sobre sua qualidade e localização. 

Afinal de contas, os melhores imóveis são os que tendem a ficar menos tempo vazios.

Na prática, quando os empreendimentos possuem uma menor Taxa de Vacância, eles conseguem entregar uma melhor rentabilidade aos cotistas.

Vale ressaltar, no entanto, que períodos com Vacância elevada podem gerar oportunidades de compra de ativos mais baratos.

Para chegar a essa métrica, é importante considerar o cenário atual e a vacância histórica do imóvel.

Setor de atuação

O setor de atuação de um Fundo Imobiliário é outro fator essencial a ser analisado no momento de decisão.

Isso porque, dependendo do setor, ele pode se distanciar ou estar alinhado ao seu perfil de investidor e objetivo financeiro.

De modo geral, os principais tipos de fundos são os fundos de tijolo (com imóveis reais e lucros através dos aluguéis e vendas) e os fundos de papel (investem em outros ativos financeiros do mercado imobiliário, incluindo outros fundos).

Dentro destes, a partir de subdivisões baseadas no tipo de imóvel investido, você poderá escolher entre diversos setores, como por exemplo:

  • Shoppings;
  • Lajes Corporativas;
  • Hotéis;
  • Galpões industriais;
  • Galpões logísticos;
  • Hospitais;
  • Fundos de Desenvolvimento Imobiliário;
  • Fundos de Fundos (FOFs);
  • Agências bancárias;
  • Imóveis educacionais.

Como investir em FIIs com auxílio profissional?

Existem uma série de Fundos Imobiliários listados na Bolsa de Valores, mas para determinar quais são os melhores, alinhados aos seus objetivos, contar com profissionais aumentará as chances de sucesso da sua carteira.

Aqui na Portofino temos uma área específica responsável por Fundos Imobiliários. 

São profissionais do segmento, especialistas que, além de conhecer profundamente o processo de gestão dos FIIs, estão antenados com o mercado para ver quais as melhores alternativas para as carteiras dos nossos clientes.

Se quiser entender mais sobre isso ou deseja começar um investimento neste tipo de produto, vamos agendar uma conversa, clique aqui.

Gostou de saber mais sobre os Fundos Imobiliários? Aproveite para indicar essa leitura para um amigo que se interessa sobre o assunto.Quer saber mais sobre fundos? Conheça nossos serviços de fundos exclusivos.

Internacionalização de investimentos

Artigo Publicado no Valor Econômico | Valor Investe em 09.06.2021 – Por Carolina Giovanella.

Clique aqui para ler diretamente no Valor Econômico. (matéria para assinantes)

Durante muito tempo, investir fora do Brasil era visto com um ar de desconfiança. Infelizmente, o país tem um histórico bastante conhecido e evidente de que a manutenção de contas no exterior foi amplamente usada para ocultação de patrimônio, muitas vezes de origem duvidosa. Mas isso não foi exclusividade nossa. As famosas contas numeradas na Suíça foram tema de múltiplos sucessos de Hollywood.

O fato é que, a partir de pelo menos 1986, possuir depósitos além das nossas fronteiras é absolutamente legal, desde que, claro, sejam devidamente declarados. No entanto, flutuações cambiais e um generoso prêmio para investimento em títulos públicos no Brasil fizeram com que o assunto permanecesse dormente e pouco difundido por décadas.

Dois grandes marcos mudaram a história desta categoria de investimento. Em 2014, a CVM editou a instrução 555, que modernizou o mercado e a indústria defundos de investimento, explicitamente autorizando esta modalidade de alocação. Em 2016, nosso governo seguiu o exemplo de outros países promovendo um amplo programa de anistia e regularização de ativos não declarados mantidos no exterior.

Desde então, paralelamente, assistimos a um sadio movimento de redução de taxas de juros. Em meados de 2017, nossa Selic finalmente deixou o território dos dois dígitos e iniciou sua trajetória de queda. Estava, portanto, construído o ambiente fértil para que o assunto florescesse.

Se o velho adágio do mercado financeiro nos ensina a não colocar todos os ovos na mesma cesta, investir fora dos mercados locais nos provoca a ampliar o conceito de diversificação e pensar em variar o próprio galinheiro. Do ponto devista estratégico e de gerenciamento de riscos, faz um enorme sentido.

Nossa bolsa, por exemplo, cuja capitalização total no final de 2020, em dólares, rondava a marca de 1 trilhão, é uma pequena fração dos mercados de capitais globais. Uma única empresa americana, a Apple, vale o dobro disso. Outro bom exemplo é a Microsoft, que também se aproxima rapidamente do clube dos US$ 2 trilhões. Mundialmente, estamos falando de US$ 95 trilhões, e vai muito além disso. Quando comemoramos em 2020 termos passado a marca de 3 milhões de contas cadastradas na B3, o número de investidores de varejo na China já ultrapassava 160 milhões.

Outros mercados não ficam atrás. Se localmente o mercado de renda fixa se resume a títulos públicos e a um mercado de crédito privado que ainda se desenvolve, mundialmente estima-se que o mercado de títulos de dívida soberana e corporativa seja ainda maior que o de ações, acima de US$ 120 trilhões. De forma prática, o investidor que acessa somente ativos locais deixa de participar de mais de 97% das oportunidades globais de investimentos.

A preferência pelo investimento local tem nome: “home bias”, ou viés local. O estudo das finanças comportamentais nos mostra ser da natureza humana investir naquilo que nos é mais familiar. Este desejo por proximidade, no entanto, pode custar caro.

Um investidor que tivesse aderido ao programa de regularização de 2016, conhecido como RERCT, mas não tivesse repatriado os recursos e adotasse a mais simples e passiva das alocações no mercado americano teria se saído bastante bem. Um portfólio composto de 60% do maior ETF (fundo de índice) que replica o S&P 500 e os 40% restantes em caixa teria rendido do começo de 2017 ao final de 2020 respeitáveis 39% em dólar – isso com a pandemia incluída! Já localmente, o CDI acumulado do mesmo período, campeão das alocações sugeridas durante boa parte destes anos, foi de 27,36%. No entanto, neste mesmo período, o dólar se apreciou 58%, levando o rendimento da carteira “offshore” para impressionantes 120% em moeda local.

Rendimentos passados, claro, devem ser olhados com atenção. Mas o exemplo sugere o tamanho da oportunidade que a diversificação geográfica e de moedas oferece.

Se há uma crítica recorrente quanto ao investimento no exterior é aquela relativa à complexidade operacional. Mercados globais podem parecer desesperadamente vastos e incompreensíveis. O desafio tributário de se manter em dia com o fisco é igualmente grande, assim como é negociar em outro idioma, com outros costumes e em distantes fusos horários.

Uma boa notícia recente do ponto de vista tributário foi a revisão do piso da Declaração de Capitais e Bens no Exterior (DCBE). A obrigatorieda de a partir de 2021 se dá apenas para patrimônios no exterior acima de US$ 1 milhão (ou o equivalente em outras moedas), facilitando assim a vida do contribuinte que anteriormente precisava preencher esta obrigação acessória do Banco Central já a partir de US$100 mil.

Cabe também lembrar que remessas ao exterior têm incidência tributária apenas de IOF e, se não são tão imediatas como o nosso bem-sucedido projeto do Pix, são hoje seguras, ágeis e totalmente globalizadas.

O parceiro de investimentos certo é aquele que ajudará o investidor a navegar por esta complexidade, selecionando e dimensionando os ativos que melhor se adequam aos objetivos de longo prazo, buscando os menores custos transacionais, jogando luz naquilo que é opaco e oferecendo uma visão verdadeiramente integrada da carteira global de investimentos. Em um mundo globalizado, onde riscos e dinâmicas apresentam escala mundial, não faz sentido pensar no dinheiro “daqui” e no dinheiro “de lá”. A visão precisa ser holística.

CAROLINA GIOVANELLA (CGA – CFP ®) é Diretora Geral e Sócia fundadora da Portofino Multi Family Office.
Em 2012, Carolina criou o Family office para cuidar do patrimônio da própria família e hoje atende mais de 400 famílias e empresas com o mesmo propósito.

8 de Março | Dia Internacional da Mulher

Hoje, no mundo todo, é celebrado o dia da mulher. A nossa homenagem para todas as mulheres que lutam para superar todos os obstáculos e evoluir como pessoa e profissional, apoiando ao mesmo tempo as suas famílias e todos que estão por perto. O nosso obrigado a todas as mulheres inspiradoras, nossas colegas da Portofino, em especial a Carolina Giovanella, nossa fundadora e líder.

As mulheres são símbolo de profissionalismo, dedicação, liderança e muitas outras qualidades inspiradoras. Aqui na Portofino, representam 34% do nosso time e nos apoiam com muito talento a cuidar das famílias e empresas com um olhar único, abrangente e especial, mantendo vivo o nosso propósito e transformando o mercado financeiro num espaço cada vez mais diverso. Parabéns para as mulheres e todos os valores que representam na vida de todos nós.
8 de março, dia internacional da mulher.

Veja as matérias publicadas com a Carolina Giovanella representando as mulheres, a Portofino e a evolução da diversidade no mercado financeiro brasileiro e mundial.

EXAME

FORBES

VEJA

Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos

Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos

30 de Janeiro é o dia nacional das histórias em quadrinhos e resolvemos prestar uma homenagem para todo mundo que gosta de ler, desenhar, contar ou escrever suas histórias, usando este formato super divertido. Saiba mais sobre a nossa história e tudo o que podemos fazer por você. Aproveite!

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