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O que você precisa saber:
Os investimentos internacionais são extremamente relevantes para diversificação e proteção contra flutuações econômicas locais. Apesar de dúvidas e medos comuns, investir no exterior é acessível, legal e oferece diversas vantagens, como maior diversificação e acesso a mercados mais maduros.


Os investimentos internacionais têm desempenhado um papel cada vez mais relevante no cenário econômico global, atraindo a atenção de investidores em busca de diversificação, oportunidades de crescimento e proteção contra flutuações econômicas locais. Em um mundo cada vez mais interconectado, conhecer e compreender as nuances dos investimentos internacionais é essencial para quem deseja maximizar seus ganhos e minimizar riscos.

O mercado financeiro ao longo dos anos passou por diversas modificações que facilitaram o caminho para os investidores. Antes, poderiam achar complicado realizar investimentos em outros países, mas, hoje, essa dificuldade não existe mais. 

Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre investir internacionalmente, seja por medo, por considerarem complicado, inseguro ou até ilegal. Neste texto, abordamos algumas perguntas frequentes de nossos clientes e interessados nos nossos serviços, para desmistificar essas questões e destacar as vantagens desse tipo de investimento. Quando feito corretamente, investir internacionalmente é fundamental para navegar nos desafios do mercado financeiro global.

Verdadeiro ou falso sobre investimentos internacionais

É mais caro investir fora do Brasil?

Falso. Investir no exterior não é necessariamente mais caro. Existem opções de investimento para todo tipo de perfil, seja para acessar investimentos mais triviais com valores menores ou colocar parte significativa do patrimônio em produtos sofisticados. O mais importante da estrutura de custos é se certificar que a instituição que usará para investir e os veículos (fundos, índices, ativos direto, derivativos e outros) são os mais adequados para o seu propósito.

Maior diversificação é realmente possível?

Verdadeiro. Diversificar seus investimentos além das fronteiras nacionais ajuda a mitigar riscos locais. Por exemplo, enquanto o mercado brasileiro representa cerca de 3% dos mercados globais, investir internacionalmente oferece acesso a economias mais maduras e a uma variedade maior de empresas e setores. Em qualquer corretora ou banco, você consegue acesso não só aos ativos norte-americanos, mas também a europeus, asiáticos, da América Latina, Oriente Médio ou qualquer região de interesse.

Além da diversificação geográfica, o investidor também tem maiores opções no quesito classe de ativos, podendo, por exemplo, ter acesso às mais tradicionais como títulos do governo, emissões de dívidas de empresas e ações mas também às estruturas de crédito com garantia real, investimentos imobiliários, empréstimos privados, co-investimentos e outros.

Existem oportunidades em mercados mais maduros e economias mais fortes? Se sim, que tipo de acesso os investidores podem ter?

Verdadeiro. Mercados mais maduros e economias mais fortes, como os Estados Unidos, oferecem uma vasta gama de oportunidades para investidores. Comparado ao Brasil, onde há cerca de 400 empresas listadas, os EUA têm aproximadamente 17 vezes mais opções, totalizando entre 6.000 e 7.000 empresas listadas na NYSE e NASDAQ. Isso proporciona acesso a setores como tecnologia, healthcare, consumo e bancário, que podem não estar disponíveis localmente. Investidores podem acessar esses mercados por meio de plataformas de investimento como corretoras ou bancos, comprando ações na bolsa, bonds (emissões de renda fixa), ETFs (fundos negociados em bolsa) ou fundos de investimento nos quais podem adquirir cotas diretamente, ou investir em classes específicas. 

O mercado americano é realmente mais eficiente?

Verdadeiro. No mercado americano, a eficiência de preços geralmente é superior em comparação ao mercado brasileiro. Isso se deve à maior transparência, liquidez e participação de investidores institucionais, o que contribui para preços mais fidedignos ao valor real das empresas. Menos fatores macroeconômicos e políticos influenciam as variáveis de precificação, permitindo uma avaliação mais precisa baseada nos fundamentos das empresas e menos assimetria de informação. Essa dinâmica favorece investidores que buscam tomar decisões com base em análises detalhadas e menos sujeitas a distorções externas.

Sendo brasileiro, minhas opções são limitadas ou tenho menos acesso aos produtos americanos?

Falso. A vasta maioria dos fundos possuem classes ou acesso a investidores “offshore” e não há nenhuma limitação para brasileiros nos investimentos líquidos de renda fixa e renda variável. Com a Portofino, inclusive, temos diversos investimentos nas classes institucionais de fundos globalmente renomados. Aconselhamos apenas estar atento à tributação, que pode ser fator determinante para a sua decisão. 

Investir internacionalmente é ilegal?

Falso. Embora investimentos “offshore” tenham sido associados a atividades ilegais no passado devido a casos de evasão fiscal e lavagem de dinheiro, investir no exterior dentro das normas é perfeitamente legal e recomendado por muitos especialistas financeiros.

Os riscos são menores ao investir fora do Brasil?

Precisamos responder: depende. Assim como em qualquer investimento, os riscos variam conforme o tipo de ativo escolhido e as condições do mercado. Com uma gestão profissional adequada e diversificação, é possível controlar e mitigar esses riscos de maneira eficaz. Por outro lado, a regulamentação e o respaldo jurídico em países desenvolvidos traz maior segurança para as decisões de aplicação. 

Existe menos controle sobre os investimentos internacionais?

Falso. Apesar da diversificação de investimentos em ativos espalhados em diferentes países e economias, os nossos relatórios oferecem uma visão global, organizada e consolidada de todos os seus ativos, em todas as instituições financeiras custodiantes nas quais o investidor possui conta, locais e internacionais. 

A Portofino tem experiência e presença internacional?

Verdadeiro. Aqui na Portofino, temos uma equipe especializada liderada pelo nosso sócio Adriano Cantreva, que possui uma vasta experiência nos mercados financeiros internacionais e já dirigiu diversas empresas, como XP Inc, JP Morgan e Itaú, em operações nas Américas, Ásia e Oriente Médio. 

Com mais de 3 décadas de vivência no exterior, já morou mais tempo lá fora do que no Brasil, e hoje reside entre Miami e Nova York, acompanhando de perto as principais tendências e oportunidades no mercado externo.

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Fernando Godoy cursou Administração de Empresas na FGV com foco em Gestão Estratégica, atuou por 2 anos em empresa de capital aberto e possui 8 anos de experiência no mercado financeiro, com ênfase em investimentos internacionais. Está no time da Portofino MFO há 6 anos, 4 deles como sócio.

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