Esfera Brasil | Eleições municipais e os desafios nas relações institucionais

Esfera Brasil | Eleições municipais e os desafios nas relações institucionais

(Tempo de leitura: 5 minutos)

O que você precisa saber
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, escreveu sobre como as eleições municipais de 2024 no Brasil tiveram uma alta taxa de reeleição, impulsionada pela estabilidade econômica e pelos repasses de recursos aos municípios.


Por Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais

As eleições municipais deste ano tiveram como grande marca a maior taxa de reeleição – que chegou a 82% – desde a institucionalização do instrumento eleitoral no Brasil. 

Um dos aspectos que mais colaboram para este contexto é o cenário de estabilidade econômica. Medidas macroeconômicas sólidas, sobretudo as relacionadas à retomada do crescimento, a reduzidas taxas de desemprego e ao controle inflacionário, são retroalimentadas pelo setor produtivo, que, por sua vez, tem ampliado as margens de investimento referentes a receitas líquidas.

O ambiente institucional de respeito entre os Poderes e os entes federativos, ainda que possuam visões distintas em algumas questões, não pode ser ignorado. O avanço da reforma tributária no Congresso Nacional é talvez a expressão mais clara de uma verdadeira pactuação nas pautas prioritárias do Brasil. Mas não é a única.

Respeitar o pacto federativo garantiu que mesmo os menores municípios possuam meios para implementar programas e ações fundamentais para a população, com impactos positivos para os mandatários locais.

O terceiro mandato do presidente Lula assumiu seu papel municipalista e, em 1 ano e 10 meses de gestão, encaminhou aos municípios brasileiros cerca de R$ 67 bilhões a mais de recursos livres oriundos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb).

O valor também se refere a uma economia na despesa com pessoal nos municípios em decorrência do acordo para desoneração da folha da previdência. Esses recursos injetados nos fundos municipais, um recurso livre para que o prefeito possa administrar seu município, ampliou os serviços e as contratações, permitindo aos gestores realizar entregas à população. Os repasses diretos reforçaram a máquina municipal em diversas cidades, que ainda foram beneficiadas pela retomada de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); do Minha Casa, Minha Vida; na saúde; e na educação.

As eleições de 2024 também foram um recado claro de que parte considerável da população rejeita figuras extremistas e que solidificaram suas imagens públicas e políticas por meio da disseminação de fake news. Grandes cidades como Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte e Belém sinalizaram de modo muito claro que rejeitam essas figuras que em nada têm contribuído para a civilidade e o debate democrático em nosso país.

Neste novo ciclo de mandatos nas prefeituras, queremos continuar levantando pontes entre a União e os municípios, reforçando a boa relação com prefeitos e prefeitas. Além de levar investimentos e garantir recursos, o governo apoiará a transição dos novos mandatários, tanto os eleitos pela primeira vez quanto os reeleitos.

O Manual de Transição Municipal fornece aos gestores municipais um roteiro para conduzir processos fundamentais para a administração de uma cidade. 

Os desafios são enormes, mas é na ponta, nos municípios, que as pessoas podem ver de forma mais concreta os resultados da política em sua vida. Continuaremos a atuar de modo diligente com a coisa pública, garantindo que a estabilidade institucional alcançada nesses quase dois anos de gestão seja um motor para a melhoria na vida de quem mais precisa em cada município deste País de dimensões continentais.

Somos parceiros da Esfera BR, uma iniciativa independente e apartidária que fomenta o pensamento e o diálogo sobre o Brasil, um think tank que reúne empresários, empreendedores e a classe produtiva. Todas as opiniões aqui apresentadas são dos participantes do evento. O nosso posicionamento nesta iniciativa é o de ouvir todos os lados, neutro e não partidário.

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Vitória no voto popular e na Câmara pode levar Trump a um governo mais radical, na visão de analista

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Miriam Leitão – O Globo

Leia a matéria completa, direto no O Globo, clicando aqui.

Donald Trump venceu no voto popular e ainda tem a chance de pintar a Câmara com vermelho republicado, além de ter mantido a maioria do Senado. A vitória em proporções bem maiores do que havia sido estimada pelas pesquisas pode levar Trump a implementar mudanças mais contundentes neste mandato do que no anterior, avalia o economista Adriano Cantreva, sócio da Portofino Multi Family Office.

– Ao que tudo indica, é uma vitória bastante forte, ele ganhou no número de votos, os republicanos mantiveram o Senado e tem chance de ganhar a Câmara também. Acredito que, com esse cenário, ele vai ser bem mais enfático, que esse próximo governo vai ser muito mais transformador do que foi aquele do passado. Nos próximos quatro anos, vai ter mais coisa acontecendo, as mudanças podem ser muito mais profundas do que se imagina. A tendência de protecionista, nacionalista pode ter uma intensidade maior do que se esperava – analisa Cantreva, que passou boa parte da manhã reunido com clientes em seu escritório em Nova York.

Para Gustavo Sung, economista-chefe da Sun Research, ainda é cedo para dizer se Trump será mais radical. Mas afirma que se confirmando a maioria republicana na Câmara, haverá, sem dúvida, mais facilidade em aprovação de propostas do governo Trump:

– As projeções eleitorais mostram que o Congresso deve ter maioria republicana, tanto no Senado quanto na Câmara e isso pode facilitar a aprovação da agenda política e econômica do Partido Republicano e os desejos de Donald Trump. Precisamos entender qual vai ser a força dos democratas, como os republicanos vão votar para essa agenda econômica de Trump. Há muita coisa ainda para entender como que vai ser essa relação entre Executivo e Legislativo, mas haverá mais facilidade na aprovação de algumas medidas do que projetado anteriormente.

Sung pontua que um ponto que merece atenção é a trajetória em ascensão da dívida pública americana:

– Independentemente do candidato que vencesse, a dívida pública dos Estados Unidos continuaria subindo. Trump sinalizou na campanha que ele deseja cortar impostos para as empresas e alguns setores. Ele vai renovar os cortes de impostos realizados em 2017, que vencem em 2025, o que vai levar a uma perda de arrecadação, que não será compensada pelo aumento da alíquota de importação de bens que ele deseja. Portanto, a dívida pública vai continuar subindo. Agências de rating já sinalizaram que há uma piora, uma deterioração das contas públicas americanas. E o segundo ponto, que era menos previsível, é que a gente acreditava que teríamos um Congresso dividido.

Trump eleito: quais os reflexos da eleição americana para os mercados

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(tempo de leitura 4 minutos)

O que você precisa saber
Donald Trump superou Kamala Harris e será novamente presidente dos Estados Unidos. Além disso, o partido republicano levou vantagem no Senado e na Câmara.


Vitória acachapante e inquestionável de Donald Trump. Talvez menos pelo resultado em si, mas certamente pela diferença de votos para Kamala Harris e pelas vitórias nos estados “pêndulo”, como Pensilvânia e Carolina do Norte (swing states). Tudo indica que os Republicanos conquistarão não somente a Presidência e o Senado, mas também a Câmara dos Deputados, ainda em apuração.

A reação dos mercados confirmou nossas expectativas para um “Red Sweep”. O dólar abriu o dia se valorizando contra todas as moedas, o S&P subindo fortemente e, em contrapartida, os juros americanos ajustaram suas taxas para cima.

O racional do mercado está na inferência de que, com a maioria no Congresso, o presidente Trump terá força para aprovar medidas na direção de uma menor regulação dos mercados, potencial corte de impostos para as empresas e aumento de tarifas de importação que protejam a indústria local.

Em contrapartida, medidas nessa direção deterioram ainda mais um já preocupante déficit fiscal, deterioração esta que viria acompanhada de nova pressão inflacionária.

É cedo para avaliar a distância entre as intenções e a execução de fato, mas, em linhas gerais, espera-se um governo ainda mais protecionista, fortalecendo o tema da campanha: Make America Great Again!

A reação dos mercados locais foi menos intensa quando comparada aos nossos pares. O real, por exemplo, é uma das moedas menos pressionadas, quando comparada, por exemplo, ao peso mexicano, chileno e mesmo ao euro.

Na renda fixa, os juros longos tiveram um ajuste também menor do que o esperado, sendo que nossa curva futura abre entre 10 a 15 bps. Parte da explicação desta reação mais branda passa pela expectativa, ainda nesta semana, de um novo pacote fiscal que enderece o crescimento dos gastos públicos.

Iniciativas como um novo pente-fino no Bolsa Família e endurecimento das regras para o BPC são ventiladas, mas ainda hoje se tem pouca visibilidade quanto aos detalhes do pacote, o que de certa forma impõe, por um lado, algum risco de decepção por parte do mercado, caso as proposições não atendam às expectativas de economia, que hoje giram entre R$ 30 e 50 bilhões. Por outro lado, aumenta-se a pressão sobre o Executivo para uma célere articulação com o Congresso na direção da aprovação das medidas em tempo e escopo que agradem ao mercado.

Nossa bolsa teve reação mais negativa, principalmente pelo peso maior de setores sensíveis ao aumento de juros, ao câmbio e ao impacto de medidas tarifárias prometidas por Trump, como commodities e bancos.

Mercados às 12h – 06/11/24
S&P500 +1,63%
Ibovespa -1,07*
Real 5,78 -0,39%
Pré Jan27 13,11% +13,2 bps

Confira também a repercussão da eleição americana nos principais veículos de mídia, ao longo das últimas semanas, com a análise do nosso sócio e responsável pelas operações internacionais, Adriano Cantreva.

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Eduardo Castro é Chief Investment Officer na Portofino Multi Family Office. É Engenheiro Eletrônico formado pela USP com pós em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e MBA pela Business School São Paulo, além de possuir formação em Sustainable Business Strategy por Harvard e Finanças Comportamentais na Universidade de Chicago.

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Miriam Leitão – O Globo

Leia a matéria completa, direto no O Globo, clicando aqui.

economia americana manteve um crescimento forte no terceiro semestre, mostraram os dados divulgados nesta quarta-feira, no entanto, o impacto desses dados para o Brasil serão bastante limitados, na avaliação de analistas. Se até a semana passada, a mudança do patamar da cotação da moeda americana – que saltou de R$ 5,45 em setembro para R$ 5,70 este mês – vinha sendo fortemente influenciada pelo cenário internacional, na última semana o que tem puxado o dólar para cima agora é de fato a incerteza sobre se as medidas de ajuste fiscal a serem anunciadas pelo governo serão suficientes para manter a sustentabilidade do arcabouço fiscal. Samuel Pessoa, pesquisador associado do FGV IBRE e chefe da pesquisa econômica JBB, avalia, no entanto, que as medidas vindo como disse o ministro Fernando Haddad nesta manhã, para dar sustentabilidade ao arcabouço a cotação, que encosta nos R$ 5,80 nesta quarta-feira, pode cair para R$ 5.

– O movimento da nossa moeda reflete coisas que acontecem no mundo inteiro e também o risco fiscal. É muito difícil ter métricas que possam decompor esse impacto. Um modelo que desenvolvi em conjunto com o economista Livio Ribeiro, aponta que a alta que vimos do fim de setembro até a última semana, quando o dólar chegou a R$ 5,70, essa piora vinha dos dados internacionais. Na última semana, a piora foi mesmo predominantemente pela questão do risco fiscal. Se as medidas a serem anunciadas pelo governo de fato trouxerem sustentabilidade ao arcabouço, levando os gastos para o teto, o dólar cai para R$ 5 – avalia Pessoa.

Na avaliação de Samuel Pessoa, é justamente esse cenário incerto fiscal, com a aceleração da dívida pública, que não tem permitido que o Brasil atraia capital estrangeiro como deveria, apesar do aumento do diferencial de juros entre a economia brasileira e americana. Ele pondera ainda que apesar da economia americana ainda se mostrar forte, com uma taxa de crescimento de PIB anualizada de 2,8%, a inflação se mostrou resistente pelas bandas de lá, o que pode fazer com que os juros americanos, avalia Pessoa, venham a cair mais lentamente e se mantenham num patamar mais alto do que o inicialmente esperado:

– A economia americana tem dados sinais controversos, dois meses fortes, depois um indicador que aponta para risco de recessão. O fato é que estamos com a economia do mundo inteiro saindo da pandemia e ninguém entende exatamente esse comportamento.

Adriano Cantreva, sócio da Portofino Multi Family Office, radicado em Nova York, concorda:

– A possibilidade de redução dos juros envolve uma dinâmica complexa, que vai além de uma resposta direta. Fatores como o resultado das próximas eleições presidenciais – seja Trump ou Kamala – e os dados do mercado de trabalho que serão divulgados na sexta-feira terão papel central. Esses elementos, aliados à trajetória da inflação e ao fortalecimento da economia, serão determinantes para a política monetária do Federal Reserve nos próximos meses.

Para o economista Rafael Panonko, as preocupações em relação aos gastos públicos, ao endividamento do Estado são de tal monta que impedem esse prêmio do juros mais altos no Brasil seja considerado suficiente para justificar o risco para os investidores.

– Essa é um pouco da visão do mercado, tanto que ontem a gente teve o dólar batendo no patamar mais elevado dos últimos anos. E o mercado vive uma ansiedade da divulgação de um pacote de controle de gastos que o governo estaria para divulgar após as eleições, se será suficiente. Enquanto isso não acontece, a gente tem pressão inflacionária, tem dólar em tendência de alta e projeção de juros para o ano que vem se elevando também.

Em conversa com jornalistas na porta do ministério, em Brasília, Fernando Haddad disse entender a inquietação do mercado e afirmou que as medidas a serem anunciadas serão capazes de ancorar as expectativas:

– Encontrado essa fórmula, e na minha opinião o que ontem foi discutido atende, do meu ponto de vista, as coisas voltam a se ancorar, e não que nós não vamos ter dificuldade com o que está acontecendo no mundo, porque o mundo todo está passando por dificuldades, mas as coisas se atenuam.

Esfera Brasil | Relembre o que disse Gabriel Galípolo em sua sabatina anterior

Esfera Brasil | Relembre o que disse Gabriel Galípolo em sua sabatina anterior

(tempo de leitura: 4 minutos)

O que você precisa saber
Gabriel Galípolo, economista e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, enfrentará uma nova sabatina no Senado em 8 de outubro, desta vez como indicado à presidência do Banco Central.


Marcada para 8 de outubro, a sabatina de Gabriel Galípolo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado será no mesmo dia em que o plenário da Casa deverá analisar a indicação do economista à presidência do Banco Central. O economista, contudo, já possui a experiência de ter vivido situação semelhante há pouco mais de um ano.

Em julho de 2023, o nome do então secretário-executivo do Ministério da Fazenda passou pelo escrutínio dos senadores na CAE ao ser indicado para assumir a diretoria de Política Monetária do BC. Visto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como habilidoso no trato com a classe política, Galípolo destacou aos senadores o esforço em conjunto entre os Poderes pela sustentabilidade econômica. Ele teve o currículo elogiado pelos integrantes do colegiado e lembrou que as medidas para promover uma melhora do ambiente econômico tiveram início ainda na transição de governo.

“As medidas até aqui implementadas produziram no primeiro semestre a valorização da nossa moeda, previsões de um déficit primário menor, a aprovação de um conceito de uma nova regra fiscal, projeções de crescimento mais elevado, menor inflação”, defendeu.

Ainda segundo afirmou Galípolo na ocasião da sabatina, economistas não podem, em função da necessidade da discussão técnica e pelo conhecimento adquirido ao longo dos anos, tentar interditar o debate econômico. E também fez questão de dispensar qualquer relação com o conceito de self-made man, que aponta o sucesso do homem como resultado de seus méritos pessoais, independentemente de qualquer influência externa, e muito utilizado para ilustrar trajetórias de sucesso no mundo do mercado financeiro.

“Eu sou eu e minha circunstância. Se eu não tenho condição de salvar a minha circunstância, eu não tenho condição de salvar a mim mesmo. O conceito de viver é o de coexistir”, disse, ao se apresentar aos senadores no início da sabatina. “Não cabe a nenhum economista, por mais excelência que ele tenha, impor o que ele entende ser o destino econômico do País, à revelia da vontade democrática e dos seus representantes eleitos, que são os senhores”, completou.

Gabriel Galípolo nasceu em São Paulo e graduou-se em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 2004, onde também obteve o título de mestre em Economia Política, em 2008. Foi professor da PUC-SP e do MBA da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) em parceria com a London School of Economics and Political Science.

Aprovação sem sustos

Antes de ser nomeado secretário-executivo da Fazenda e posteriormente diretor de Política Monetária do BC, Galípolo atuou, no estado de São Paulo, na Secretaria de Economia e Planejamento e na Secretaria dos Transportes Metropolitanos. Também foi presidente do Banco Fator, entre 2017 e 2021, e conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em 2022.

Após ser sabatinado pelos parlamentares, a indicação foi submetida à análise do plenário. Por fim, por 39 votos favoráveis, 12 contrários e uma abstenção, Galípolo teve seu nome aprovado para assumir a diretoria do BC. No mesmo dia, Aílton Aquino, servidor de carreira, também teve sua indicação para a Diretoria de Fiscalização confirmada pelos senadores.

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Os benefícios dos investimentos de longo prazo

Os benefícios dos investimentos de longo prazo

(Tempo de leitura: 6 minutos)

O que você precisa saber
Investir a longo prazo é essencial para enfrentar a volatilidade do mercado financeiro e alcançar crescimento sustentável. Essa estratégia permite mitigar riscos, aproveitar os juros compostos e obter benefícios fiscais.


O mercado financeiro, intrinsecamente volátil e repleto de incertezas, representa um desafio contínuo para os investidores. As oscilações nos preços dos ativos, crises econômicas e mudanças políticas são fatores que frequentemente desencorajam e geram desconfiança. No entanto, para investidores UHNW que buscam preservar e ampliar seu patrimônio ao longo das gerações, existe uma estratégia que se destaca pela sua capacidade de mitigar impactos e promover segurança e crescimento: o investimento a longo prazo.

Ao adotar uma perspectiva temporal prolongada, os investidores não apenas minimizam os efeitos da volatilidade de curto prazo, mas também potencializam os benefícios dos juros compostos. Essa abordagem permite uma redução significativa nos riscos do portfólio, aproveitando vantagens fiscais e alinhando-se aos objetivos financeiros de vida. Em essência, é uma estratégia inestimável para aqueles que aspiram a construir e perpetuar um legado financeiro sólido e próspero.

Os investimentos de longo prazo geralmente têm um horizonte superior a cinco anos, podendo se estender por várias décadas, conforme o perfil e os objetivos individuais dos investidores. Entre as opções mais comuns estão fundos de renda fixa, ações, fundos imobiliários e títulos do tesouro. Independentemente da escolha, é fundamental o compromisso com o prazo de resgate para evitar prejuízos e encargos tributários desnecessários.

Vantagens dos investimentos de longo prazo

Crescimento do Capital

O investimento a longo prazo permite que o capital se beneficie exponencialmente do poder dos juros compostos. Reinvestir os lucros ao longo dos anos maximiza o potencial de crescimento, criando uma base sólida para a construção de riqueza duradoura.

Redução do Risco 

Esta estratégia atenua as oscilações de curto prazo do mercado, oferecendo uma proteção mais robusta em cenários de alta volatilidade, inflação, conflitos geopolíticos e mudanças políticas. Para investidores UHNW, que muitas vezes lidam com grandes somas e diversas responsabilidades, essa proteção é crucial.

Benefícios Fiscais

Em muitos países, os investimentos de longo prazo são tributados de maneira mais favorável. Ganhos de capital a longo prazo geralmente têm alíquotas de imposto reduzidas, aumentando os retornos líquidos. Nossa equipe na Portofino está constantemente atenta às mudanças na legislação fiscal para maximizar esses benefícios para nossos clientes.

Planejamento Financeiro

Alinhados com metas de vida como aposentadoria, aquisição de imóveis e financiamento educacional, os investimentos de longo prazo permitem um planejamento financeiro sólido e ajustável ao longo do tempo. Para nossos clientes UHNW, isso significa não apenas segurança financeira, mas a certeza de que seus valores e objetivos serão sustentados ao longo das gerações.

Correção de Rota

Com uma visão de longo prazo, é possível corrigir decisões de investimento ao longo do tempo sem comprometer os objetivos principais, proporcionando um ajuste contínuo e estratégico. Nossa gestão ativa e o suporte dos comitês multidisciplinares asseguram que cada decisão seja ponderada e estratégica.

Oportunidades de Mercado

Investidores de longo prazo têm a vantagem de adquirir ativos a preços baixos durante crises, aproveitando-se das recuperações subsequentes para obter ganhos significativos. Com uma gestão profissional, esses movimentos são identificados e aproveitados de forma disciplinada e racional.

Disciplina e Consistência

Esta abordagem promove disciplina e consistência, essenciais para o sucesso financeiro. Resistir às flutuações do mercado e seguir um plano estruturado contribui para um caminho mais estável rumo aos objetivos financeiros, reduzindo o estresse e evitando decisões impulsivas.

Monitoramento Contínuo e Flexibilidade Estratégica

É importante destacar que, embora o foco seja o longo prazo, isso não significa que os investimentos podem ser deixados de lado no dia a dia. Pelo contrário, exatamente por serem de longo prazo, esses investimentos exigem um monitoramento meticuloso, um olhar atento e uma gestão dinâmica. Na Portofino, entendemos que os resultados a longo prazo são construídos dia após dia, com decisões informadas e ajustadas de acordo com as condições de mercado e os objetivos dos nossos clientes. Além disso, a estratégia de investimento não é estática. Ao longo do tempo, podem surgir novas oportunidades ou desafios que demandam ajustes na estratégia inicial. Nossa equipe está preparada para realizar essas mudanças de forma ágil e estratégica, garantindo que o portfólio continue alinhado com as metas e expectativas dos nossos clientes.

Em síntese, os investimentos de longo prazo oferecem benefícios que transcendem os ganhos financeiros imediatos. Na Portofino, nossa equipe de investimentos está preparada para desenvolver estratégias personalizadas, adaptadas ao seu perfil e objetivos. Através de comitês recorrentes e reuniões periódicas, tomamos decisões colegiadas para proteger e ampliar o patrimônio de indivíduos, famílias e empresas de forma sustentável e multigeracional. Para investidores UHNW, nossa abordagem oferece a tranquilidade de saber que seu patrimônio está em mãos experientes e comprometidas com o seu sucesso a longo prazo.

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