Decifrando o mundo dos investimentos: Como os Debt Capital Markets podem impulsionar sua carteira de investimentos!

 Decifrando o mundo dos investimentos: Como os Debt Capital Markets podem impulsionar sua carteira de investimentos!

Debt Capital Markets (DCM) referem-se ao mercado de crédito utilizado por empresas e governos para levantar fundos para suas atividades.

Esse mercado é uma alternativa ao endividamento bancário, que pode ser uma opção cara devido às altas taxas de juros. Ele também pode ser utilizado para financiar novos projetos ou investimentos em infraestrutura, saúde ou educação, entre outros.

Os títulos emitidos no DCM são ofertados aos investidores como promessas de pagamento futuro em troca de uma remuneração futura.

Este texto vai apresentar o que são DCM e os riscos associados a eles, além de quais títulos compõem esse mercado e como eles funcionam. Continue lendo para entender tudo sobre o assunto!

Aproveite a expertise de mais de 40 especialistas para cuidar do seu patrimônio com eficiência, segurança e resultado. Conheça as soluções de gestão de patrimônio da Portofino Multi Family Office agora!

Debt capital markets, o que são?

Debt Capital Markets (DCM) se refere ao mercado de crédito utilizado por empresas e governos para levantar fundos para suas atividades.

Isso é feito através da emissão de papéis de dívida que representam um compromisso de pagamento futuro, permitindo que outros investidores invistam nesses títulos em troca de uma remuneração futura.

O DCM é uma alternativa ao endividamento bancário que pode ser uma opção cara devido às taxas de juros altas. 

Ele também pode ser utilizado para financiar novos projetos ou investimentos em infraestrutura, saúde ou educação, entre outros.

Como o mercado de DCM funciona?

Como vimos, o mercado de DCM tem como principal objetivo captar recursos financeiros para empresas e governos. Para isso, essas entidades emitem títulos de dívida que são oferecidos aos investidores, funcionando como promessas de pagamento futuros.

A rentabilidade desses títulos é baseada em taxas de juros, podendo ser pré-fixada, pós-fixada ou híbrida.

Os títulos prefixados são aqueles que possuem uma taxa de juros fixa já conhecida no momento da compra.

Já os pós-fixados estão atrelados a indicadores de mercado, como a Selic ou o CDI, e seu rendimento é calculado no momento do resgate.

Por fim, os títulos híbridos são uma combinação dos dois tipos anteriores, com uma parte da rentabilidade fixa e outra parte baseada em um índice.

O retorno oferecido pelos títulos emitidos depende tanto das condições econômicas quanto dos riscos envolvidos na operação.

Por exemplo, títulos com menor risco de calote terão um rendimento mais limitado.

Ou seja, o DCM é uma alternativa ao endividamento bancário para empresas e governos que buscam captar recursos financeiros de investidores, oferecendo títulos de dívida com diferentes características de rentabilidade e risco.

Quais títulos compõe o Debt capital market?

Quais títulos compõe o Debt capital market?

O Debt Capital Market (DCM) é um mercado de crédito que oferece uma alternativa de captação de recursos para empresas e governos.

Para investidores de alta renda, é importante entender quais títulos compõem esse mercado e como eles funcionam. Veja a seguir os principais títulos vendidos nesse mercado:

Títulos de crédito privado

Os títulos de crédito privado são emitidos por empresas que buscam captar recursos diretamente com investidores.

São “promessas” de pagamento futuros e, em geral, possuem rendimentos maiores do que os títulos governamentais.

O risco de crédito associado a esses títulos é maior, mas há diversas modalidades que oferecem garantias adicionais, como o FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) e o FIP (Fundo de Investimento em Participações).

Títulos privados de instituições financeiras

Os títulos privados, por sua vez, são emitidos por instituições financeiras e são conhecidos como debêntures.

Assim como os títulos de crédito privado, são promessas de pagamento futuros com rendimentos maiores do que os títulos governamentais.

As debêntures podem ser conversíveis em ações da empresa emissora e há opções com garantias adicionais, como a CCB (Cédula de Crédito Bancário).

Títulos governamentais

Por fim, os títulos governamentais são emitidos pelo Tesouro Nacional e são considerados os mais seguros do mercado, já que o risco de calote é muito baixo.

Esses títulos podem ser pré-fixados, pós-fixados ou híbridos, conforme já mencionado.

Os mais conhecidos são as LTN (Letras do Tesouro Nacional), as NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – Série B) e as NTN-F (Notas do Tesouro Nacional – Série F).

Como são classificados os riscos dos títulos de Debt capital markets?

Como são classificados os riscos dos títulos de Debt capital markets?

Os riscos associados aos títulos de Debt Capital Markets são geralmente classificados em três categorias principais: risco de crédito, risco de mercado e risco de liquidez.

O risco de crédito está relacionado à possibilidade de inadimplência do emissor do título, ou seja, a incapacidade de pagar a dívida.

Esse risco é considerado maior para títulos de crédito privado, uma vez que os emissores são empresas com menor capacidade financeira do que o governo.

Já os títulos governamentais apresentam um risco de crédito considerado menor, uma vez que o emissor é o próprio governo, que é considerado um devedor mais confiável.

O risco de mercado está relacionado às flutuações nos preços dos títulos e pode ser causado por fatores como mudanças nas taxas de juros, na inflação ou na percepção do mercado sobre a qualidade do emissor.

Esse risco é presente em todos os tipos de títulos de Debt Capital Markets.

Por fim, o risco de liquidez se refere à possibilidade de o investidor não conseguir vender o título quando desejar.

Isso pode acontecer por falta de compradores ou pela dificuldade de precificar o título em momentos de instabilidade no mercado.

Esse risco é mais presente em títulos de crédito privado e menos em títulos governamentais, que geralmente apresentam maior liquidez.

Para minimizar esses riscos, é importante que o investidor realize uma análise cuidadosa do emissor e do título antes de investir, além de diversificar sua carteira entre diferentes tipos de títulos e emissores.

É importante lembrar que investimentos em Debt Capital Markets apresentam riscos e que a busca por uma assessoria financeira especializada pode ajudar a minimizá-los e aumentar as chances de sucesso nos investimentos.

Afinal, quais são as diferenças entre Debt capital market e equity capital market?

O Debt Capital Market e o Equity Capital Market são dois tipos diferentes de mercado de capitais.

O Debt Capital Market, como mencionado anteriormente, é o mercado de crédito, onde empresas e governos emitem títulos de dívida para levantar capital.

Esses títulos podem ser comprados por investidores que buscam uma fonte de renda fixa e podem ter diferentes tipos de retorno, como juros prefixados ou pós-fixados.

Por outro lado, o Equity Capital Market é o mercado de ações, onde empresas emitem ações para levantar capital.

As ações representam uma participação na empresa e, ao comprá-las, os investidores se tornam acionistas e podem ter direito a uma parcela dos lucros da empresa na forma de dividendos.

O retorno dos investidores no Equity Capital Market é variável e depende do desempenho da empresa no mercado.

As principais diferenças entre os dois mercados estão na natureza dos títulos emitidos e nos riscos e retornos associados.

No Debt Capital Market, os títulos são de dívida e, portanto, os investidores têm prioridade em relação aos acionistas em caso de falência da empresa.

Já no Equity Capital Market, os investidores estão investindo em uma participação na empresa e assumem o risco de perder seu capital se a empresa não tiver um bom desempenho.

Além disso, o retorno no Debt Capital Market é geralmente fixo e previsível, enquanto no Equity Capital Market pode ser mais volátil e incerto.

Os investidores que buscam uma fonte de renda estável e com menor risco tendem a preferir o Debt Capital Market, enquanto aqueles que buscam maiores retornos e estão dispostos a assumir mais riscos podem preferir o Equity Capital Market.

Vale a pena investir em Debt Capital Markets?

Sim. Investir em DCM pode ser uma boa opção para diversificar a sua carteira de investimentos.

Afinal, esse é um mercado que movimenta bilhões de dólares e é composto por empresas que emitem títulos de dívida para financiar suas operações.

Esses títulos podem ser adquiridos por investidores que buscam rentabilidade e segurança.

No entanto, é importante lembrar que esse mercado requer conhecimento técnico e uma estratégia bem definida.

Por isso, é essencial contar com um serviço especializado em gestão patrimonial e planejamento financeiro, como a Portofino Multi Family Office.

Com mais de 40 especialistas em diversas áreas do mercado financeiro, a Portofino oferece soluções de gestão patrimonial baseadas na transparência, ética e responsabilidade.

Ao contratar a Portofino, você terá acesso a uma equipe alinhada exclusivamente aos seus objetivos, eliminando qualquer conflito de interesse.

Além disso, a Portofino oferece uma série de serviços, como planejamento financeiro completo, personalização nos seus investimentos, acesso a produtos exclusivos e restritos a investidores institucionais, investimentos internacionais (offshore), soluções fiscais e tributárias, plano de sucessão e educação financeira, entre outros.

Investir em Debt Capital Markets pode valer a pena, desde que seja feito com responsabilidade e estratégia.

E para isso, contar com um serviço especializado é fundamental.

Entre em contato com a equipe da Portofino e conheça as soluções de gestão patrimonial exclusivas para você e sua família!

Conclusão

Debt Capital Markets (DCM) são uma fonte de financiamento para empresas que desejam expandir suas operações, reestruturar sua dívida ou financiar seus projetos.

Nesse mercado, as empresas emitem títulos de dívida, como bônus e debêntures, que são comprados por investidores institucionais.

Dessa forma, o dinheiro arrecadado é utilizado para atender às necessidades das empresas, e os investidores recebem juros sobre o valor investido.

O mercado de DCM é uma opção viável para empresas que buscam diversificar suas fontes de financiamento e acessar um grande número de investidores.

A Portofino Multi Family Office oferece serviços de gestão de patrimônio exclusivos para você e sua família, incluindo soluções para o mercado de DCM.

Com mais de 40 especialistas alinhados exclusivamente aos seus objetivos, a Portofino é capaz de oferecer soluções personalizadas para atender às suas necessidades.

Nossos serviços incluem planejamento financeiro completo, desenvolvimento de uma estratégia sólida de investimentos, acesso a produtos exclusivos e restritos, soluções fiscais e tributárias, planejamento sucessório, serviços de câmbio e muito mais.

Com a Portofino Multi Family Office, você pode contar com uma equipe profissional e diversificada para atender às necessidades da sua família e garantir um excelente resultado com a sua gestão patrimonial.

O que é carteira administrada e como funciona o serviço?

O que é carteira administrada e como funciona o serviço?

Administrar uma carteira de investimentos não é tão intuitivo quanto parece, pois sem o conhecimento adequado sobre mercado financeiro, o mínimo erro pode ser tornar um grande prejuízo.

Ainda mais nos dias de hoje, em que a economia brasileira anda instável, começar a investir de qualquer jeito não é uma boa ideia.

No entanto, é possível notar que o mercado está cheio de oportunidades, inclusive a B3 bateu recordes de CPFs cadastrados no último ano, o que é um ótimo sinal.

Mas o que os novos investidores percebem ao ingressar nesse mercado é que é necessário dedicar um tempo para cuidar dos seus ativos, ainda mais sem o devido conhecimento.

Por isso, no artigo de hoje vamos te trazer os benefícios de contar com uma gestão profissional para administrar sua carteira de investimentos, de forma eficiente e lucrativa.

Destaque para a nossa Carteira Administrada, que é um dos serviços mais procurados aqui da Portofino Multi Family Office.

Conheça as vantagens desse serviço e boa leitura.

O que é uma carteira administrada?

Em termos simples, o serviço consiste em contar com profissionais que serão responsáveis por fazer a gestão dos seus investimentos, ou seja, uma equipe dedicada ao dia a dia da seleção, alocação e acompanhamento dos melhores investimentos para o seu perfil, alinhado aos seus planos e visão de futuro.

Dessa forma, é possível conquistar a tão sonhada tranquilidade para focar em outros aspectos da sua vida, enquanto um time de profissionais certificados e preparados trabalham para ampliar seu patrimônio. 

Entretanto, ainda é comum encontrar pessoas céticas em confiar seu patrimônio na mão de terceiros.

Por isso, aqui abordaremos os principais pontos sobre a Carteira Administrada: entender como funciona, para quem se aplica, seus principais benefícios, quais as precauções a serem consideradas, e como contratar o serviço.

Como funciona a carteira administrada?

A Carteira Administrada é uma estratégia que funciona como um elemento-chave para diversificar e, consequentemente, proteger e ampliar o patrimônio financeiro.

Com ela, todo o processo de investimentos é conduzido por profissionais competentes e capacitados como já mencionamos. 

É bastante importante destacar que o mercado financeiro traz consigo diversas complexidades para quem investe.

Assim, é preciso que exista um nível de acompanhamento regular dos números e das movimentações, além de um profundo conhecimento dos mercados, para que as melhores escolhas e decisões sejam tomadas, com bastante agilidade.

Este trabalho só pode ser realizado por empresas certificadas e reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), garantindo uma maior segurança aos envolvidos.

Desta forma, há a segurança de que o seu patrimônio estará na responsabilidade de profissionais que selecionaram os melhores ativos conforme o seu perfil, compor um plano personalizado para os seus investimentos e cuidar de tudo, desde o processo operacional até o monitoramento constante, para que os diferentes cenários de altas e baixas do mercado não afetem os resultados de maneira negativa.

Conheça os nossos serviços de estruturação de Fundos Exclusivos

Quais as vantagens da carteira administrada?

Mesmo com o advento das fintechs, ou seja, bancos digitais que resolvem tudo online, ainda há o investidor que só consegue usar o modo tradicional do olho no olho.

De fato, não há problema em ter seus investimentos de renda fixa e até variável no banco tradicional onde você pode tomar um café com o gerente.

Porém, você pode estar deixando dinheiro na mesa, pois geralmente os bancos oferecem produtos de investimento de prateleira, que vão favorecer muito mais a instituição do que à você.

Via de regra, as instituições financeiras nem vão muito a fundo para saber seu perfil de investidor, então acabam montando uma carteira muito mais alinhada com os interesses do banco.

Isso quando não tentam empurrar um título de capitalização pouco atrativa, como se fosse a maior oportunidade do mercado.

Por isso que a modalidade de carteira administrada, quando feita com uma empresa séria, é muito mais condizente com o seu perfil investidor.

Antes de tudo é analisado os objetivos do cliente para traçar quais ativos serão mais adequados para alcançar um resultado satisfatório num determinado período.

Não só isso, pois sempre terá um especialista analisando as variações do mercado para poder fazer ajustes no percurso, sempre com muita transparência, incluindo apresentação de demonstrativos das taxas operacionais e comissões.

Dessa forma, é possível obter resultados mensuráveis e constantes.

Alinhamento de interesses

A corretora, assim como os bancos tradicionais, tem interesse que você ganhe, mas também precisa faturar.

A diferença é que o banco não quer fazer muito esforço para que você ganhe, pois os rendimentos da instituição são obtidos de outra maneira.

Então, antes de qualquer coisa, alinhar os interesses da empresa com os do cliente é fundamental para que todas as partes fiquem satisfeitas.

Na Portofino, por exemplo, montamos portfólios que se alinhem com seu objetivo, seja ele de curto ou longo prazo, pois o importante é que você fique confortável enquanto investidor.

Cobrança transparente

Não tem taxas escondidas ou cobranças indevidas, as comissões são estabelecidas antes mesmo do processo começar, para que você saiba exatamente quanto está custando a administração do seu investimento.

A escolha tem quer ser feita pela credibilidade e eficiência, não por preço, pois é o seu dinheiro que estará em jogo, então não pode haver margem para riscos.

Monitoramento constante

Toda carteira administrada aqui da Portofino, por exemplo, tem sempre o acompanhamento de um ou mais especialistas, pois sabemos da volatilidade do mercado.

Então não tem mágica, não basta montar um portfólio diversificado, sentar e esperar, tem que fazer ajustes constantes, em busca da otimização do investimento.

Com esse monitoramento constante, os riscos de perda diminuem muito, enquanto os lucros podem ser otimizados.

Consolidação das informações financeiras

Além de todo o controle das operações, oferecemos uma consolidação das informações através de relatórios periódicos, tanto para que você possa acompanhar o andamento do processo quanto para fins contábeis e jurídicos.

Gestão profissional capacitada

Todos os profissionais com acesso a sua carteira administrada têm que possuir formação específica na área, bem como estar devidamente regularizado junto à CVM.

Na Portofino, todos nossos gestores de carteiras são extremamente capacitados e experientes, para entregar resultados consistentes, sempre com muita transparência, para que o cliente tenha tranquilidade.

Eficiência tributária e fiscal

Não é só investir, há todo um entorno que faz parte do processo, como a parte tributária e fiscal.

Não tem como fugir dessas burocracias, afinal são importantíssimas para legitimar o processo. Por isso, aqui levamos isso muito a sério, e nossos profissionais são muito capacitados para entregar de forma eficiente.

Desde documentações até assessoria, para que seus investimentos cumpram com a legalidade fiscal.

Blindagem patrimonial

Investir é uma boa forma de aumentar o patrimônio, ainda mais se for com uma carteira diversificada e bem administrada.

Porém, uma vez que o patrimônio está consolidado, é preciso protegê-lo. Para isso, temos também os serviços de blindagem patrimonial.

São várias as formas de proteger os seus bens, e aqui analisaremos suas necessidades para indicar qual se encaixa melhor na sua realidade.

Como criar uma carteira administrada?

Criar uma carteira administrada envolve contratar uma equipe de profissionais competentes e capacitados para gerir seus investimentos, de modo a selecionar, alocar e acompanhar os melhores ativos financeiros para o seu perfil, alinhado aos seus planos e visão de futuro.

Confira a seguir um passo a passo para criar uma carteira administrada:

Defina o seu perfil de investidor

O primeiro passo para criar uma carteira administrada é definir o perfil de investimento do cliente.

Essa é uma etapa crítica, pois determinará a alocação de ativos da carteira, ou seja, como os recursos financeiros serão distribuídos entre diferentes tipos de ativos financeiros, como ações, títulos, fundos imobiliários, fundos de investimento, entre outros.

Para definir o perfil de investimento, o gestor da carteira geralmente faz uma série de perguntas ao cliente, como a idade, renda, experiência prévia em investimentos, horizonte de investimento, necessidades de liquidez, objetivos financeiros e tolerância ao risco.

Com base nas respostas do cliente, o gestor pode classificá-lo em um perfil conservador, moderado ou agressivo.

Um investidor conservador, por exemplo, prefere investimentos de menor risco, como títulos de renda fixa e fundos imobiliários.

Investidores moderados, por sua vez, são mais abertos ao risco e podem investir em uma combinação de ativos de renda fixa e variável, enquanto um investidor agressivo está disposto a correr mais risco, investindo em ações e fundos de maior volatilidade.

Uma vez definido o perfil do investidor, o gestor da carteira pode começar a construir a alocação de ativos, selecionando os ativos financeiros que melhor se adequam ao perfil e objetivos do cliente.

A alocação de ativos deve ser cuidadosamente planejada para garantir uma combinação de ativos que atenda às necessidades de retorno e risco do investidor.

É importante destacar que o perfil de investimento pode mudar ao longo do tempo, à medida que as circunstâncias financeiras do investidor mudam.

Por este motivo, a carteira administrada deve ser regularmente revisada e ajustada para garantir que continue alinhada com os objetivos e necessidades do cliente.

Selecione uma empresa certificada e regulada pela CVM

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é a agência reguladora do mercado de valores mobiliários no Brasil.

Ela é responsável por proteger os investidores e garantir a transparência e a integridade do mercado financeiro.

Quando se trata de selecionar uma empresa para investir em uma carteira administrada, é fundamental escolher uma que seja devidamente certificada e regulada pela CVM.

A CVM tem um papel crucial na supervisão e regulamentação das atividades das empresas que atuam no mercado financeiro brasileiro.

 Empresas que oferecem serviços de investimento, como as que gerenciam carteiras administradas, precisam obter a autorização da CVM para operar. 

Essa autorização significa que a empresa passou por um rigoroso processo de avaliação para garantir que cumpre com todas as normas e requisitos estabelecidos pela CVM.

Empresas fiscalizadas pela CVM são mais seguras e transparentes, portanto, verifique a reputação da empresa no mercado antes de fazer sua escolha.

Contrate um serviço

Contratar o serviço é uma escolha que deve ser feita com cautela, pois a pessoa ou empresa escolhida será responsável por gerenciar todo o patrimônio do investidor.

Após escolher a instituição financeira ou gestor, o investidor deve formalizar o contrato de prestação de serviços, que deve conter as informações sobre as condições e prazos para resgate, as taxas de administração e performance, os critérios de alocação dos recursos, entre outras informações relevantes.

Lembrando que a contratação do serviço não é uma decisão definitiva. O investidor pode optar por mudar de gestor ou instituição financeira a qualquer momento, caso não esteja satisfeito com o desempenho da sua carteira administrada ou com os serviços oferecidos.

No entanto, mudanças muito frequentes também podem impactar negativamente a rentabilidade da carteira devido aos custos de transação e às diferenças na estratégia de investimento.

Acompanhe os resultados

Por fim, acompanhar os resultados permite ao investidor avaliar se a sua estratégia de investimento está funcionando ou não e fazer ajustes para garantir que irá atingir seus objetivos financeiros no futuro.

Existem algumas métricas-chave que os investidores devem acompanhar ao avaliar os resultados da sua carteira administrada.

A primeira é o retorno da carteira em relação ao seu benchmark. O benchmark é um índice que representa o desempenho médio do mercado ou de um setor específico e é usado para avaliar o desempenho da carteira.

Se o retorno da sua carteira for inferior ao do benchmark, isso pode ser um sinal de que você precisa ajustar sua estratégia de investimento ou escolher um gestor de carteira mais eficiente.

Além disso, é importante avaliar a volatilidade da sua carteira.

A volatilidade é uma medida de quão rapidamente o valor da carteira muda ao longo do tempo. Se a sua carteira tiver uma volatilidade muito alta, isso pode indicar que você está investindo em ativos muito arriscados e pode precisar reconsiderar sua alocação de ativos.

Outra métrica importante é a taxa de desempenho do seu gestor de carteira.

A taxa de desempenho é uma taxa cobrada pelo gestor de carteira em cima da taxa de administração para incentivar o gestor a obter um bom desempenho.

Se o desempenho da carteira não for superior ao benchmark, pode ser difícil justificar o pagamento da taxa de desempenho.

Por fim, é importante avaliar o impacto das taxas e impostos sobre o retorno da carteira.

É importante lembrar que todas as taxas e impostos reduzem o retorno sobre o valor investido, então você precisa considerá-los ao avaliar os resultados da sua carteira.

Carteira administrada x fundo exclusivo

Em linhas gerais, o fundo exclusivo, como o nome deixa claro, é administrado com muita proximidade entre o gestor e o investidor, por isso costuma ser uma modalidade que tem um custo administrativo maior, porém pode ter vantagens tributárias atrativas.

Já na carteira administrada, o investidor tem acesso aos resultados, porém fica a cargo do gestor todas as decisões estratégicas, por isso é indicado para o iniciante que não tem tempo para se debruçar sobre o assunto.

Carteira administrada x consultoria de investimentos

A consultoria já é uma modalidade onde quem gere todas as operações é o próximo investidor, porém, conta com o auxílio de um consultor devidamente certificado pela CVM que vai aconselhar e dar suporte para a realização da compra e venda de ativos financeiros.

Geralmente é possível começar com uma consultoria e quando criar confiança no consultor passar para carteira administrada e ter mais tempo para focar nas suas atividades do dia a dia enquanto o gestor cuida do seu dinheiro investido.

Para quem serve a carteira administrada?

A Carteira Administrada é ideal para quem busca ampliar seu patrimônio, sem dedicar muito do seu tempo útil para isso.

Tudo acontece em um procedimento único e sofisticado, realizado por uma empresa com profissionais extremamente capacitados, como fazemos aqui na Portofino Multi Family Office.

Assim, é possível aproveitar os melhores momentos e direcionar sua energia para a família, o trabalho, e o lazer, enquanto profissionais trabalham para proteger e ampliar seu patrimônio de maneira exclusiva e dedicada.

Ou seja, é um modelo para quem quer tranquilidade, segurança e resultado. Em suma, esse é o modelo ideal para quem busca:

●        Resultados melhores;

●        Segurança para o futuro;

●        Processo personalizado;

●        Tratamento exclusivo.

Quanto custa o serviço de carteira administrada?

Essa é uma pergunta que tem aquela resposta que ninguém gosta: depende.

Na verdade, tudo vai partir da empresa que vai administrar essa carteira, pois cada uma vai trabalhar com taxas específicas.

Na média do mercado financeiro, as taxas administrativas ficam entre 0,5% e 2% do valor investido.

Por isso, é uma modalidade de investimento mais indicada para quem já tem um bom patrimônio, mas não tem tempo para administrar.

O que avaliar em uma empresa para contratar o serviço?

O ponto principal a ser considerado é a credibilidade. Afinal, você vai estar depositando parte do seu patrimônio na mão de um terceiro, então é importante que haja confiança.

Busque por empresas idôneas, que trabalham com profissionais certificados e tenham resultados para comprovar sua eficiência.

A oferta no mercado é grande, porém tem muita gente que apenas busca se aproveitar de novos investidores desavisados.

Dessa forma, busque empresas com gestores profissionais, registrados e autorizados pela CVM, que isso é uma boa chancela de credibilidade.

Selecionar um parceiro autorizado pela CVM

A Comissão de Valores Monetários, também conhecida apenas como CVM, é a entidade federal diretamente vinculada ao Ministério da Fazenda, que legisla e regula sobre as transações do mercado financeiro.

Todas companhias que administram carteiras administradas entre outros tipos de investimento, precisa estar devidamente cadastrada e em dia com as obrigações impostas pela CVM.

É de responsabilidade do órgão fiscalizar e autuar empresas que operam no mercado financeiro de forma irregular.

Portanto, sempre que for buscar uma gestora para seus investimentos, certifique-se de que esteja totalmente regularizada na CVM, pois a entidade é um indicativo da idoneidade da empresa que vai cuidar do seu dinheiro.

Porte para conseguir as melhores negociações

Ter uma carteira administrada por uma gestora competente pode ajudar a atender vários objetivos do investidor.

Um deles é o aumento de capital no curto ou médio prazo, quando a opção for por um portfólio mais arrojado, e dessa forma aumentar a capacidade de negociação para buscar novos investimentos.

A vantagem de uma carteira diversificada é poder fazer apostas em ativos promissores, sem comprometer o patrimônio.

Por isso, busque uma empresa com profissionais que consigam traçar um plano de ação que auxilie na conquista do seu objetivo, sempre trabalhando com a menor margem de risco possível

Histórico comprovado no mercado

No fim das contas, o que destaca uma empresa das suas concorrentes são os cases de sucesso.

É jargão no mercado que: “lucros passados não garantem lucratividade no futuro”. Porém, ter sua carteira administrada por uma empresa experiente que já mostrou um bom trabalho é sempre mais reconfortante.

Até porque, é muito mais fácil quem já fez sucesso replicar a dose, do que um concorrente que nunca mostrou nada.

Na hora de analisar o destino dos seus investimentos, leve em conta o bom trabalho, de empresas que são destaques no mercado.

Serviço de carteira administrada com a Portofino Multi Family Office

Aqui, na Portofino Multi Family Office, oferecemos este serviço. Somos um escritório especializado em todo o processo de planejamento e gerenciamento de patrimônio.

Nosso objetivo é apresentar uma metodologia de investimentos moderna, sofisticada e, principalmente, personalizada para cada pessoa, família e empresa que atendemos.

Com profissionais treinados e experientes no assunto, oferecemos o serviço de Carteira Administrada para clientes no Brasil e no exterior.

Por isso, agende uma conversa com os nossos especialistas em Carteira Administrada e entenda como ela pode ser útil para você.

Conheça todos os serviços oferecidos pela Portofino Multi Family Office!

Conclusão

Enfim, ter uma carteira administrada pode ser a sua porta de entrada para o mundo dos investimentos, e assim agregar muito mais valor ao seu patrimônio atual.

O seu tempo é precioso, tanto quanto seus ativos, assim, deixar quem entende do assunto cuidar do seu dinheiro é fundamental para multiplicar o patrimônio de forma segura e com resultados mensuráveis.

Conheça os serviços exclusivos da Portofino Multi Family Office e veja como podemos administrar sua carteira de investimento com excelência.

Entenda o rebate e as implicações nos seus investimentos

Entenda o rebate e as implicações nos seus investimentos

Introdução

Até o investidor de longa data, mas que não é tão engajado com as minúcias das operações, não sabe muito bem o que é nem como funciona o tal do rebate financeiro nos investimentos, mas sem problemas, iremos explicar tudo aqui para você.

Entender sobre esse assunto é importante para que você não sofra com perdas inesperadas pagando altas taxas ocultas e nem caia em possíveis conflitos de interesses na hora de contratar produtos ou uma empresa para cuidar dos seus investimentos.

Portanto, vamos falar no artigo de hoje sobre o que é o rebate financeiro que incide nos investimentos e quais são as implicações dessa taxa nos rendimentos do seu patrimônio.

Boa leitura.

rebate o que é

O que é rebate financeiro?

Todo produto financeiro, inevitavelmente, terá uma remuneração atrelada a ele, que é uma comissão paga para quem está oferecendo o ativo. Esse é o chamado rebate financeiro, também conhecido como taxa de rebate.

Como a maioria dos gestores de fundos e ativos não possuem força de vendas para distribuição, leia-se comercialização das cotas dos seus fundos e ativos, eles precisam de canais de vendas para fazer com que os seus produtos cheguem no investidor final. Para isso, pagam uma comissão para quem apoiá-lo neste processo de comercialização e fornecimento.

E quais são os canais tradicionais que possuem um maior número de clientes e são capazes de facilitar esse processo? As instituições financeiras como bancos, corretoras, agentes autônomos, principalmente os players que atuam com uma fatia do público investidor que chamamos de “varejo”, aqueles que investem principalmente em canais digitais e plataformas focados na oferta de produtos. De modo geral, praticamente todos os players regulados que atuam no mercado financeiro podem receber comissões, mas o que acontece, infelizmente, é que muitos ocultam essa taxa dos seus clientes por dois motivos:

1. Não demonstrar que a maior parte da remuneração em seu modelo de negócio é proveniente de comissões.

2. Não transparecer que a comissão que recebida, poderá influenciar na oferta do fundo, ativo, produto ou serviços de investimentos para o seu cliente, fazendo com que nesta “possível” situação, haja um conflito de interesses.
E porque nasce aqui um possível conflito de interesses? Porque independente do objetivo do cliente, a oferta será sempre aquela que pagar uma comissão maior para a instituição ofertante.

É isso que vamos te explicar e ensiná-lo a se proteger. Logo abaixo, você entenderá como o mercado funciona e como trabalhamos aqui na Portofino para mitigar qualquer conflito.

rebate distribuição

O rebate na distribuição de produtos de investimentos

Todo fundo de investimento possui um gestor que administra todos os ativos contidos nele. Para isso, cobram uma taxa de administração que é “praxe” do mercado financeiro.

Porém, para atrair novos investidores e fazer esse fundo performar melhor, ele precisará de mais investidores. Mas, como atrair novos investidores se ele não possui uma área comercial ou uma plataforma de distribuição?
Neste caso, irão recorrer ao canal de distribuição das instituições financeiras como bancos, corretoras, agentes autônomos, gestoras de patrimônio e “advisories” autônomos e pagando uma comissão, que são conhecidos como rebates, terão as suas cotas, ativos e produtos comercializados nos principais canais destas instituições.

Essa taxa serve para que todos os profissionais envolvidos possam ser proporcionalmente remunerados com um percentual do rebate. Até aqui, ok. O problema é quando isso não fica claro e transparente para o investidor no momento da oferta e ele acaba recebendo em sua estrutura um produto que primeiro favorece a instituição e não o seu plano de investimento.

rebate taxas

Qual é o valor da taxa de rebate?

Nos processos financeiros do mercado de investimentos existem várias taxas e todas elas vão variar mediante a vários fatores envolvidos nos processos, nas negociações entre as gestoras, assets e instituições que irão distribuir estes ativos e produtos.

Dado isso é muito difícil ter uma visão clara de qual é a taxa cobrada, isso vai depender muito de como cada instituição e advisory trabalha. Sendo assim, a melhor maneira de saber é perguntar! Pergunte para o seu advisor qual é a taxa de rebate que ele recebe para os produtos que estão na sua estrutura.

Conhecendo a existência desta prática de remuneração no mercado, você poderá escolher de forma mais clara quais serão os ativos e fundos de investimentos com as taxas mais interessantes e que irão compor a sua estrutura sem nenhum tipo de conflito de interesses embutido. Mas, lembrando que não é apenas essa taxa que você precisa considerar ao investir.

Para você ter uma ideia, aqui na Portofino, nós relacioanamos tudo para os nossos clientes. Com transparência demonstramos quais são os ativos que selecionamos para as suas carteiras e quais todas as taxas envolvidas. E o mais importante, todas as comissões que recebemos, são repassadas para o cliente pois o nosso modelo de negócio é estruturado na remuneração sobre a gestão do patrimônio e bônus por performance, não na comercialização e comissões de produtos.

Rebate e o problema do conflito de interesse

Como explicamos acima, o maior problema envolvendo o rebate financeiro é o conflito de interesses. E é justamente por esse motivo que ele tem sido exposto nas discussões entre investidores e instituições ao longo dos últimos anos.

Muitos investidores, em especial os novos, que não conhecem bem ou nem sabem da existência do rebate, ao receberem uma indicação de investimento de um corretor financeiro, podem estar sendo induzidos a adquirir um produto que dará uma boa comissão para o profissional, porém, pouco resultado para quem investiu.

Então, quando não há transparência na relação da instituição com seus clientes, é muito comum que os conflitos de interesse surjam, e vale ressaltar que não há nada de ilegal na prática, porém, convenhamos que é uma atitude anti-ética. Por isso, você deve sempre buscar uma gestão idônea, eficiente, confiável e que atue com transparência.

Devolução do rebate para mitigar conflitos de interesse

Obviamente que, para qualquer empresa de investimentos que se preze, não é interessante que ter no seu histórico possíveis conflitos de interesses com seus clientes. Porém, o fato é que nem todas pessoas sabem da existência destas tarifas e acabam pagando por elas sem saber, caso a corretora ou instituição, não deixe isso bem claro na operação. Infelizmente, isso pode acontecer.

rebate modelos

Modelos de remuneração no mercado financeiro

A taxa de rebate apesar de um pouco controversa e por vezes obscura, não é a única forma de remuneração dentro do mercado financeiro, portanto não precisa ser um impedimento para que você comece a investir.

O ponto é que ao conhecer outras opções, você pode escolher a que mais lhe convém e investir sem receio nenhum.

Gestora de recursos

A gestora de recursos é uma empresa que vai cuidar de vários investidores com vários ativos em suas carteiras, e por isso, costumam fazer suas cobranças em cima de um percentual sobre os ativos que estão sob os seus cuidados. Elas não cobram comissões ou spreads, então o investidor vai receber seus lucros e pagará apenas a taxa fixada no contrato da gestão.

Este é um dos modelos que oferecemos aqui na Portofino para os nossos clientes. Ele pode pagar pelos nossos serviços através de um valor mensal fixo, um percentual sobre a gestão do patrimônio ou um fixo mensal menor com bonificações por performance previamente acordadas.

fee based

Quais as diferenças entre “Fee-based” e “Commission-Based”?

Começando pelo modelo fee-based, no qual o advisor recebe para gerir a carteira de cada um de seus clientes, portanto, o investidor paga uma taxa fixa e baseada no valor do patrimônio aplicado.

Esses pagamentos podem ser feitos mensalmente ou na hora que o investidor decide retirar o dinheiro ou coletar dividendos.

É uma opção mais vantajosa para quem investe muito, pois a taxa não vai variar baseado nos investimentos que você escolhe, assim, as recomendações dos advisories são mais focadas em trazer rendimentos para você.

Já o commission-based é um outro nome para taxa de rebate, pois a instituição financeira recebe baseado no número de produtos que ela indica para você, levando em conta as taxas de ganho de cada uma.

É a opção que as instituições do mercado costumam preferir, e se você já assistiu o filme O Lobo de Wall Street, os ganhos que o protagonista obtém são em cima de algo que se assemelha a taxa de rebate.

E não, não estamos desencorajando os investimentos commission-based, pelo contrário, nosso objetivo aqui é apenas é te alertar para que você analise bem quais são as taxas de rebate que estão atreladas aos investimentos que seu corretor indica.

Sendo assim, busque opções que sejam transparentes nas suas ações e contratos.

Como identificar potenciais conflitos de interesse?

Uma boa relação com a instituição financeira passa pela confiança que o investidor tem na empresa e nos assessores que cuidam de seus investimentos.

Confiança é construída através de transparência, então, se a empresa, banco ou corretora que hoje gerencia seus investimentos não te passa tantas informações ou você não sente clareza no que está recebendo enquanto feedback, pode estar havendo conflitos de interesse. Pergunte!

Leia bem o contrato e entenda o que significa cada item do acordo para entender quais as vantagens e desvantagens. Não existe situação onde haja só benefícios, porém, o que não pode haver é ilusão.

Perguntas para fazer para seu assessor de investimentos

O seu assessor de investimentos é a pessoa com quem o relacionamento deve realmente ser positivo e transparente, pois ele é quem vai indicar os investimentos que vão compor uma carteira rentável e, antes disso, claro alinhar tudo isso aos seus planos e objetivos.

E para entender se quem cuida dos seus ativos é um profissional de confiança, você deve ter a liberdade de fazer perguntas a ele para entender melhor porque ele indica determinado ativo.

Por isso, pergunte sobre as taxas envolvidas, as projeções de ganhos, histórico do ativo e por aí vai. Se perceber que não está recebendo respostas diretas ou sentindo que a explicação não está clara, pode ser sinal de conflito de interesse.

No fim das contas não tem uma regra, por isso esteja sempre atento aos acordos firmados, ou escolha investir por meio de modalidades menos complicadas.

Por que optar por uma gestora de investimentos independente?

Seguindo essa ideia de investimentos mais descomplicados e sem conflitos de interesses, o caminho mais assertivo para investir o seu patrimônio é por meio de uma empresa gestora de investimentos que vai cuidar dos seus interesses e cobrar um preço justo para isso.

Além disso, você pode ter outros benefícios como veremos a seguir.

Transparência e ausência de conflito de interesses

Com uma gestão de investimentos independente feita por uma empresa séria, idônea e com compromisso com os seus objetivos, você tem tranquilidade para investir com toda a transparência para saber exatamente para onde seu dinheiro está indo e quanto isso irá te custar.

E esse é só o primeiro dos benefícios que uma gestora de investimentos de qualidade pode oferecer.

Gestão ativa e personalizada

Com uma gestora de investimento transparente, mas acima de tudo, eficiente, você conta com uma gestão totalmente personalizada e ativa para que seus ativos possam estar sempre entregando a melhor performance.

Construindo uma carteira diversificada e ajustando os produtos baseados no que as projeções de mercado apresentam, sem pensar em rebates.

Você terá sempre contato com o seu assessor de investimento para te pôr a par dos assuntos relacionados a sua carteira.

Gestão patrimonial independente com a Portofino Multi Family Office.

A gestão patrimonial da Portofino cuida do que realmente importa que é o seu legado, então, nosso trabalho é garantir que seu patrimônio siga para as próximas gerações ainda mais valorizado do que quando assumimos a gestão, garantindo que a sua família não perca o poder aquisitivo, ou seja, o patrimônio conquistado por você ou nas gerações anteriores.

Aqui, a nossa gestão é baseada no modelo fee-based, porém, entregamos um diferencial exclusivo para você ter toda a tranquilidade quanto a saúde financeira dos seus ativos.

Remuneração “Fee-based” com 100% de cashback do rebates.

Trabalhamos com o modelo fee-based, no entanto, oferecemos 100% de cash back nos rebates, ou seja, o valor da taxa volta para você, e isso evita conflitos de interesses e faz com que nosso time só indique ativos que tenham possibilidade de ganhos para você, totalmente alinhados aos seus objetivos e interesses.

Em 2021, foram mais R$ 5 milhões em cashback. Esse valor total foi devolvido para os nossos clientes diretamente em suas contas ou, indiretamente, em seus fundos. É uma quantia relevante e uma prática constante.

O nosso modelo de negócios não é baseado na oferta do produto, mas sim na gestão do seu patrimônio. Através da nossa metodologia de investimentos, construiremos um plano adequado ao seu perfil e uma estrutura com ativos selecionados criteriosamente para atender aos seus objetivos e não que nos paguem as melhores comissões. Não existe nenhum conflito em nossa operação.

Entenda nosso modelo de remuneração com 100% de cashback dos rebates

Conclusão

O rebate é um tópico controverso que por muito tempo foi obscuro para a maioria dos investidores, contudo é uma prática legal, desde que feita com transparência para que não haja conflito de interesse entre as partes. Por isso, quando for escolher a empresa para gerir seu patrimônio, pense nas vantagens e desvantagens, porém não deixe de conhecer as soluções da Portofino que faz a gestão de investimentos com 100% de cashback nos rebates, total transparência e alinhamento com os seus objetivos.

O que é risco em investimentos e como gerenciá-lo? [Guia]

O que é risco em investimentos e como gerenciá-lo? [Guia]

Introdução

Sempre que vamos fazer uma escolha em nossas vidas, temos que considerar as oportunidades e riscos envolvidos, e no mundo dos investimentos isso também é parte da questão.

O risco investimento faz parte da vida de todo investidor, e podemos de antemão te garantir que não há forma de investir sem correr riscos, porém, é possível gerenciá-los para ser menos impactado, mas principalmente, para otimizar os seus ganhos.

Confira no artigo de hoje um guia sobre os principais riscos ao fazer investimentos, como gerenciá-los da forma mais adequada buscando sempre otimizar os ganhos e evitar as possíveis perdas.

Boa leitura.

risco investimento o que é

O que é risco em investimentos?

Riscos são todas as possibilidades de prejuízos em alguma empreitada, nesse caso, estamos falando de investimentos, então, risco investimento é tudo que pode acontecer para impactar negativamente os seus rendimentos.

O mercado financeiro tem por característica ser muito volátil, e normalmente quanto maior as chances de ganhos, maiores são os riscos envolvidos também, por isso é importante saber gerenciá-lo.

No entanto, não existe um único tipo de investimento, o que nos mostra que também não há um só tipo de risco, na verdade são vários, em vários níveis, sempre pensando nessa proporção de maiores ganhos = maiores riscos.

Quais são os tipos de riscos em investimentos?

Todo investimento vai ter um risco, alguns mais altos, outros tão ínfimos que parecem até não existir, porém não podem ser desconsiderados, pois ninguém imaginava por exemplo, uma crise como a de 2008 que acometeu um dos mercados mais fortes do mundo.

Por isso que a grande sacada não é evitar riscos em investimentos, mas sim, saber como conviver com eles e como gerenciá-los, dentro de uma ideia de diversificação e acompanhamento constante.

Para te ajudar a mapear alguns desses riscos, separamos os principais tipos que acontecem na trajetória de todo investidor, independente do seu perfil ou da categoria de investimentos de ingresso.

Risco de mercado

Falando especificamente de ações na bolsa, o risco mercado é aquele que incide sobre todo o setor em que a empresa atua.

Por exemplo, se há algum problema com o petróleo, isso vai impactar todo o mercado de combustível que vai sofrer quedas em ações das empresas do ramos, então haverá prejuízos para os investidores.

Isso pode acontecer tanto em escala global quanto local, a diferença é que quando atinge o mundo todo, é possível fazer um melhor gerenciamento dos investimentos para diminuir os riscos de perdas.

Risco de liquidez

Liquidez em termos leigos é ter o dinheiro pronto para usar, ou seja, dinheiro na conta corrente é liquidez total pois você pode pegar e usar para fazer as aquisições que quiser.

No meio dos investimentos, essa liquidez pode variar, pois alguns tipos de aquisições só poderão ser realizadas em determinado tempo.

Um bom exemplo disso é o investimento em imóveis, pois digamos que você possua uma casa no valor de 500 mil reais e por algum acontecimento precise do dinheiro, vai ser muito difícil vender esse imóvel de um dia para o outro.

Por isso que ao investir seu capital, considere o risco liquidez para saber o quanto ele pode ficar rendendo sem impactar a sua vida financeira.

Risco de crédito

Risco de crédito é basicamente as chances de algum tipo de inadimplência por parte de quem emitiu o título e na hora de pagar descumpriu esse trato deixando os investidores sem seus dividendos.

Contra isso, é possível verificar qual a avaliação dessa instituição junto a órgãos específicos que te ajudam a entender se essa empresa oferece riscos de não arcar com seus compromissos baseado em seu histórico e outras situações corporativas.

Risco operacional

Esses são os riscos inerentes à atividade de uma empresa e sua operação, e quanto isso pode prejudicar os investidores.

Por exemplo, mesmo que uma empresa esteja com suas ações ascendendo na cotação da bolsa, nada impede que os seus gestores cometam erros que possam levar a companhia à falência e as ações despencaram.

Por isso que geralmente, os principais investidores compõem um board que faz análises das finanças da empresa para entender o quão sólido é o investimento feito, para que assim diminuam os riscos envolvidos.

riscos em investimentos perfis

O que são os perfis de risco de investidores?

O perfil de risco dos investidores é o que vai definir quanto de risco o investidor está disposto a correr para conseguir determinados ganhos em um período de tempo.

Sendo assim, você terá investidores dispostos a arriscar em novidades, como start ups, enquanto terá outros que preferem ter seu capital em fundos de renda fixa, com rendimentos previsíveis e certa estabilidade.

É importante entender qual o seu tipo, mas mais do que isso, entender como está a sua situação financeira e o que ela te permite fazer na questão de investimentos.

Os perfis são separados em 3 categorias que você pode se enquadrar, confira a seguir:

Conservador

O conservador é aquele investidor mais protecionista, que jamais vai arriscar a maior parte do seu patrimônio, não importa quão promissora a oportunidade pareça.

Geralmente é quem prefere investimentos de baixo risco, com pouca volatilidade e lucro baixo, porém previsível, pois sabe que o seu dinheiro não vai ficar parado e ainda terá um certo ganho num futuro próximo.

O investidor conservador também busca mais liquidez do que retorno, pois quer estar preparado para qualquer imprevisto, ainda sim, é comum fazerem investimentos em imóveis, por considerarem ser algo bastante seguro do ponto de vista financeiro.

Moderado

O moderado não está nem muito ao céu nem muito ao chão, e se permite fazer opções mais arriscadas para tentar alavancar seus ganhos.

Um perfil conservador, pode ser moderado às vezes, quando resolve fazer apostas em novos investimentos, mas sem jamais comprometer parte substancial do patrimônio, ou seja, o moderado vai investir em oportunidades mais arriscadas só se tiver sobrando dinheiro e raramente vai arriscar sua renda nisso.

Pode abrir mão de certa liquidez para conseguir um retorno atrativo no médio prazo.

Arrojado

Por fim, o perfil arrojado é aquele adepto ao risco porque sabe que os ganhos podem ser altos e não tem problema em viver essa adrenalina.

Muitos investidores desse perfil, gostam de ir para operações de day trade com ganhos rápidos, mas também perdas, por isso são profissionais que sabem os riscos que estão correndo e podem absorver sem comprometer a sua saúde financeira.

Lembrando que sair apostando em investimentos mirabolantes não é coisa de investidor arrojado, é apenas ganância vazia, pois para gerenciar esses riscos altos, é preciso ter muita experiência e um bom domínio do mercado de ações, então antes de se aventurar nesse tipo de operação, procure assessoria profissional.

risco investimento métricas

Quais as principais métricas para avaliar o risco?

Para poder antecipar e gerenciar os riscos em investimentos existem algumas métricas já bastante conhecidas, que você precisa sempre levar em conta antes de começar a investir.

Aquela proporção de mais ganhos = mais riscos se mantém, porém outros fatores entram na equação, como o tempo envolvido, valor investimentos e até as taxas envolvidas no processo.

O mais importante é ter uma boa noção de cada uma dessas métricas, para poder escolher investimentos variados que vão atuar amenizando cada uma delas, por isso sempre é o melhor passo ter uma carteira bem diversificada como falaremos mais adiante.

No momento, vamos conhecer algumas das principais métricas para calcular os riscos em investimentos.

Volatilidade

Talvez a mais conhecida das estatística que mede o risco seja a volatilidade, pois ela aponta as variações de preço de um determinado investimento ao longo de um período específico.

Algumas seguem um padrão mais fácil de acompanhar, outros ativos tem uma volatilidade com variações bem mais imprevisíveis.

Por exemplo, a cotação do dólar tem uma volatilidade altíssima, e pode mudar drasticamente de um dia para o outro, porém, existe uma média em que os investidores se baseiam para aguentar essa variação de preço quando resolvem investir em dólar.

risco investimento volatilidade

Value-at-Risk

Também referido como VAR, ou value-at-risk mede o risco e os impactos de uma perda máxima em cima de algum investimento em um determinado período de tempo.

É uma das métricas mais confiáveis e certeiras do mercado para indicar quais são os riscos atribuídos naquele investimento e apresenta isso de maneira clara e bem objetivo para que o investidor entenda as possibilidades e impactos de uma eventual perda.

Por isso, o VaR considera também um intervalo de confiança para que o investimento possa ter seus riscos gerenciados da melhor forma possível.

Lembrando que risco está relacionado a incertezas, então, quanto mais incerto o cenário, maior será o risco medido pelo vaR.

Drawdown

O termo drawdown aparece quando falamos do ponto máximo de queda que um ativo pode ter num determinado período.

Ou seja, se o pico do ativo é de 100 reais e dentro de um mês o mínimo que ele pode chegar é a 50 reais, isso significa um drawdown de 50%.

Essa análise ajuda a entender como gerenciar os seus investimentos a fim de controlar os riscos e ter um cálculo das possíveis perdas, mesmo considerando o pior cenário.

Para calcular o drawdown você vai precisar saber o valor máximo e o valor mínimo de um ativo dentro de um determinado período e há uma fórmula para fazer esse cálculo.

Duration

O termo duration ou “duração” é mais comumente aplicado sobre investimentos em renda fixa, pois estes dependem de um tempo determinado para trazer rendimentos para o investidor.

Esse tempo para obter os rendimentos é necessário porque a maioria deles se baseia também em taxas de juros, por isso uma longa duração favorece para que se obtenha uma maior retorno.

A vantagem dos investimentos em rendas fixas é que oferecem bem menos riscos no sentido da perda, pois em geral os ganhos são previsíveis, no entanto, esse longo tempo que alguns investimentos precisam para render, pode ser um problema justamente por não permitirem liquidez.

Para isso, a melhor maneira é entender que uma carteira de investimentos diversificada, permite que você mescle ativos de longa duração e menores riscos, com outros mais arrojados que podem dar retorno em um tempo menor.

Esse equilíbrio no portfólio é que permite uma lucratividade atrativa para o investidor.

Gerenciamento de riscos em investimentos

Como gerenciar o risco em portfólios de investimentos?

Antes de montar um portfólio de investimentos e até mesmo antes de analisar os riscos, você precisa entender qual é o seu perfil de investidor, pois não adianta montar uma carteira arrojada sendo que isso não será confortável para sua situação financeira.

Principalmente se você está começando, é ideal partir de um conjunto de ativos mais conservadores, talvez moderados, para que você possa entender o mercado na prática, até porque, a teoria aceita tudo.

Com um pouco mais de experiência, você poderá entender mais sobre como os riscos impactam na vida de um investidor e aprende a conviver com eles de forma saudável.

Evite assumir grandes riscos em investimentos se você ainda não sente que domina o mercado.

A importância de diversificar a sua carteira

A melhor forma de controlar os riscos em investimento é ter uma carteira diversificada, e aí tanto fazer se você é conservador, moderado ou arrojado, porque para todos os perfis haverão ativos variados, e o que vai diferenciar é a proporção de cada um dentro do portfólio.

Ativos de curto, médio e longo prazo devem estar na mesma carteira, sempre com um cálculo que priorize os seus objetivos como investidor.

Quanto a isso, não tem maneira mais assertiva de compor uma carteira de investimentos lucrativa e financeiramente saudável, do que utilizando o auxílio de uma assessoria especializada para conter riscos e otimizar lucros.

A Porto Fino é especializada em gerenciar o patrimônio familiar, seja em investimentos de renda fixa ou variável, então, se quer saber como investir controlando bem os riscos, conheça mais do nosso trabalho.

Conclusão

Os riscos em investimentos são inevitáveis e entendendo isso, você pode ingressar no mercado financeiro sabendo o que esperar e assim buscar maneiras de conviver e principalmente de gerenciar esses riscos para ter sucesso nessa empreitada.

Então, conheça o seu perfil investidor, faça um mapeamento dos principais riscos e construa uma carteira de investimentos lucrativa.

Conheça os serviços da Porto Fino para ter ajuda de quem entende de gestão patrimonial.

Como funciona a doação de bens em vida? Saiba tudo sobre

Como funciona a doação de bens em vida? Saiba tudo sobre

Introdução

Toda partida de alguém com grande patrimônio envolve conflitos de família e burocracias, por isso, muitos procuram opções para fazer a doação dos bens em vida e descomplicar um pouco as coisas, num momento que já é complicado.

De fato, isso pode ter várias vantagens para que a transição de patrimônio seja feita de forma mais tranquila e até eliminando alguns tributos envolvidos neste tipo de transação.

Mas fazer essa gestão não é tão simples, porque as legislações podem ser um tanto complexas, por isso há um planejamento necessário para executar essa doação em vida de forma vantajosa.

Preparamos este conteúdo tudo que você precisa saber para planejar as doações em vida e fazer uma passagem de patrimônio tranquila e cheia de benefícios.

Boa leitura.

O que é a doação de bens em vida?

A doação de bens em vida consiste em fazer a transferência de algum patrimônio, via contrato, sem cobrar nenhum pagamento em troca, mas pode haver algum encargo envolvido em determinados casos.

Transferência de residência por exemplo, podem incidir encargos, mediante ao pré requisito em contrato que a propriedade deva ser utilizada para atividade filantrópicas, como doação para criação de orfanato por exemplo, como acontece muito.

De cara, fazer a doação em vida já faz com que o bem doado não precise entrar num futuro inventário, e só com isso já agiliza bastante esse processo de partilha.

Isso serve para que a família passe por um processo bem menos burocrático ao lidar com os bens do falecido.

Como funciona a doação em vida?

Para cada tipo de bem há uma especialidade no processo, mas via de regra, existem algumas características comuns na maioria das operações.

São elas:

Bens móveis de pequeno valor:

Para esses é possível fazer uma doação sem contrato escrito, e os exemplos mais comuns são doações de roupas, cestas básicas, alimentos, dinheiro em pequenas quantias, etc…

Bens móveis de valor elevado:

É possível ser passada a titularidade via contrato público, em cartório ou de forma totalmente particular.

Bem imóvel até 30 salários-mínimos

Imóveis considerados de valor relativamente baixo, devem ser transferidos com mudança nos registros do município e em cartório para fins legais.

Bem imóvel acima de 20 salários-mínimos

Já os imóveis de valor maior só podem ser validados por meio de documento público, com todos os registros de propriedades efetuados corretamente.

Importante lembrar que toda a doação de bens, principalmente os que envolvem transferência de titularidade, devem ter anuência do beneficiário, para evitar fraudes, pois muitas vezes podem existir dívidas atreladas a um imóvel que serão passadas junto com a propriedade, então é importante ter um acordo entre as partes.

doação em vida herança

Doação em vida x herança x testamento

Apesar de no fim das contas parecem coisas bem semelhantes, juridicamente há algumas diferenças que vão influenciar também nas documentações pertinentes às transações. Então, vamos entender cada um:

Herança:

A herança é a partilha dos bens após inventário e leva em consideração uma hierarquia de parentesco e também os beneficiários presentes no testamento.

Testamento:

É o documento que expressa a vontade do dono dos bens em deixá-los para terceiros, que podem ou não fazer parte da família.

O testamento tem valor legal, porém ele é limitado se existem herdeiros legítimos, nesse caso, apenas 50% do patrimônio pode ser dedicado aos testamentários.

Lembrando que isso só contempla descendentes e ascendentes diretos, então irmãos e primos não entram na partilha de herdeiros, apenas em caso de presença no testamento.

Doação em vida:

Por fim, a doação feita em vida fica fora do inventário, então não entra na partilha para herdeiros e testamentários.

doação em vida como fazer

Como fazer a doação de bens em vida?

O primeiro passo é ter a vontade de fazer essa doação, depois, entender quais as legislações que incidem sobre para aproveitar as vantagens dessa ação, lembrando que o objetivo é fazer uma transição de patrimônio menos burocrática.

Para cada tipo de bens, uma documentação diferente será necessária, então veremos alguns exemplos a seguir.

Documentação necessária

Nos bens móveis a transferência é feita semelhante a uma compra e venda, então no caso de um automóvel por exemplo, é necessário comprovantes de condição do veículo (CRLV) e os formulários do Renavam, e claro, as cópias dos documentos de identificação como RG, CPF e comprovante de residência.

Os bens imóveis por outro lado, também precisarão de documentações que seguem as exigências dos cartórios para fazer os devidos registros.

Quais as restrições para doação de bens em vida?

É importante considerar que nem todos os bens podem ser doados em vida, pois há alguns casos em que a transferência pode onerar herdeiros e até, em alguns casos, ser considerada com tentativa de fraude ou para fugir de dívidas judiciais.

Alguns exemplos de restrição à doação de bens em vida são:

Herança legítima: assim como funciona no testamento, a transferência deve ser limitada a 50% do patrimônio destinado aos herdeiros.

Doação Universal: em hipótese alguma a doação deve deixar o doador sem recursos, do contrário ela é invalidade, e isso evita coação criminosa por exemplo.

Doação do Cônjuge adúltero: caso um dos cônjuges tente doar o patrimônio para se beneficiar num eventual divórcio, o outro pode pedir cancelamento da doação.

Fraude contra credores: já pincelamos o assunto em alguns pontos acima, e resumindo, doador que possua dívidas pode ter suas doações consideradas como tentativa de se livrar do credores, e neste caso a operação também é anulada.

Como garantir o direito sobre o bem após doação?

Após a conclusão de uma transferência de titularidade por meio de doação, você estará alienando o bem para outra pessoa, então ele passa a não ser mais seu. No entanto, é possível incluir algumas calças para manter direitos sobre.

Você pode incluir cláusulas para que o bem não seja vendido, doado ou penhorado, o que é uma forma de garantir seus direitos sobre a propriedade.

doação em vida ou holding

Criação de holdings como alternativa à doação em vida

A doação de bens em vida é uma alternativa para amortizar os custos e tributos envolvidos em um inventário, mas uma outra alternativa é a criação de uma holding.

Dentro do planejamento sucessório, a holding familiar é uma pessoa jurídica que detém os bens e participações em sociedade e pode ser constituída como sociedade limitada ou aquisição de ações.

Constituindo uma holding o patrimônio passa a integrar o capital social da sociedade onde podem constar os herdeiros como sócios e assim a administração fica a cargo deles após o falecimento do dono.

Essa opção, assim como outras, é apenas uma das maneiras de fazer a gestão do patrimônio familiar, e é importante pensar nele como um todo, não apenas no momento de perda de um familiar.

A Portofino Multifamily Office atua justamente na gestão de patrimônio, fazendo com que a sucessão seja tranquila e satisfatória para as partes, utilizando de estratégias legais para que a transferência de bens não seja onerosa.

Confira como nossa assessoria patrimonial sob medida pode ajudar na gestão e sucessão do seu patrimônio.

Conclusão

Entender a doação em vida como estratégia de gerenciamento de patrimônio é uma opção interessante que pode trazer várias vantagens para os beneficiários e fazer com que o processo de inventário transcorra de maneira menos onerosa.

Além disso, é importante considerar que a gestão do seu patrimônio não é algo que deva ficar para os finalmentes, mas sim, ser planejada durante todo o processo.

Por isso, conte com a Portofino Multifamily Office para obter opções de sucessão de patrimônio mais eficientes.

CEO Conference BTG Pactual | Dia 2

CEO Conference BTG Pactual | Dia 2

Tempo de leitura: 13 minutos que valem a pena.

Olá Família Portofino,

O CEO Conference Brasil 2022, evento promovido pelo BTG Pactual, chegou ao fim nesta quarta-feira (23). Após um primeiro dia em que contou com figuras importantes do cenário político-econômico do Brasil, o segundo dia de evento não ficou atrás e teve a presença de renomados profissionais do mercado, além de políticos. O atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, foi o convidado do último painel.

Perdeu o primeiro dia de CEO Conference Brasil 2022?  Clique aqui para  saber como foi.

A seguir, confira um overview dos painéis deste último dia de evento.

Cenário Econômico & Político Brasileiro

O dia começou com André Esteves, Sócio Sênior do BTG Pactual, sendo entrevistado pelo jornalista William Waack. O principal tema da conversa se manteve no âmbito da política, passando desde as eleições presidenciais no fim do ano até a divisão de equilíbrio dos poderes. A começar pelas eleições, o sócio do BTG foi enfático ao afirmar que “não devemos votar em quem não entende a evolução institucional do Brasil. Também não devemos votar em quem não entende o que deu certo e errado na economia”. Além disso, ele “prefere olhar o copo meio cheio em relação aos dois candidatos líderes”.

Esteves disse que há pontos positivos tanto para Jair Bolsonaro quanto Lula. Do lado de Bolsonaro, ele ponderou que há muitas confusões e declarações inapropriadas, porém é um governo que, na visão dele, vai andando. No caso de Lula, o empresário retornou às eleições de 2002 para explicar seu ponto de vista. “Quando você olha 2002, a perspectiva de mercado, do empresariado, do establishment, da mídia, era de um certo Lula. Quando se sentou na cadeira, tivemos um Lula totalmente palatável, que fez um ótimo primeiro governo”, afirmou Esteves no evento.

Quando perguntado sobre a participação do Centrão e o impacto que essa ala tem nas decisões e na forma que o governo é conduzido, Esteves relembrou que toda vez que o Brasil flertou com os extremos, foi essa ala que manteve o fio terra ligado e nos manteve republicanos. Outro assunto pautado no painel foi a respeito do reequilíbrio entre os Poderes. Sobre este tema, Esteves disse que esse movimento é saudável.

Na parte final do painel, o assunto debatido foi econômico, em especial o ingresso de capital estrangeiro na Bolsa de Valores e a queda do dólar ante o real. André Esteves explicou que há uma transição de ações de crescimento para as ações de valor. Como consequência, o Brasil se beneficia desta rotação. “O Brasil é ‘value’ nesse contexto global. Temos boas companhias, um ciclo de commodities, escala, múltiplos baixos. O Brasil entrou no radar”, disse o sócio sênior.

Ademais, sobre a situação inflacionária e de juros dos EUA, Esteves criticou ao dizer que parece que os agentes econômicos americanos desaprenderam a interpretar a inflação com a ausência dela e depois de 15 anos de taxa de juros zero.

Top Gestoras do Mercado

Ao lado de André Esteves, dois dos mais renomados gestores de recursos do Brasil, Rogério Xavier, da SPX Capital, e Luis Stuhlberger, da Verde Asset, falaram o que pensam sobre a inflação e o processo de elevação da taxa de juros nos Estados Unidos.

Assim como pensa Esteves, Xavier e Stuhlberger também entendem que os juros nos EUA deveriam subir mais. Os gestores pensam que os bancos centrais europeu e americano estão sendo complacentes com o processo inflacionário e, que para conter a alta de preços, será necessário aumentar os juros de curto prazo, como também deixar de atuar na compra de títulos de longo prazo.

Xavier analisou o desemprego baixo nos países desenvolvidos, acrescentando com uma poupança disponível para consumo também elevada. Este cenário favorece a demanda das famílias e a transformação de uma inflação originalmente estimulada por choques de oferta em algo mais duradouro.

Dentre as falas de Stuhlberger, podemos mencionar a análise que o mesmo fez sobre a política monetária expansionista dos últimos anos, caracterizada pelo juro de curto prazo zero e excessivas compras de títulos de longo prazo. O sócio da Verde Asset falou que o movimento terá consequências, expondo que os “banqueiros centrais” que compraram títulos públicos de 30 anos com taxas negativas de 1% a 2% terão seu trabalho questionado. Ainda sobre este tópico, o gestor comentou que a cura longa está “distorcida demais”. Desta forma, elas podem não mostrar o que realmente teremos de aumento de juros pelos bancos centrais.

Antes de entrar na questão política, Stuhlberger também mencionou a preocupação que o mundo tinha sobre a questão de não haver empregos para todos. Entretanto, nos EUA, é possível observar que as taxas de emprego estão voltando aos níveis próximos do pleno emprego. Sobre política, o gestor disse acreditar que os estrangeiros e o mercado não têm opinião negativa sobre Lula, o que é um dos motivos para a Bolsa subir e o dólar cair.

Daniel Goldberg, Managing Partner & CIO da Lumina Capital, também participou do painel.

Alta da Selic e o efeito na seleção de ações

O terceiro painel, que teve a presença de Maurício Bittencourt, Sócio-fundador da Velt, Guilherme Aché, Sócio-fundador e CEO da Squadra, e Florian Bartunek, Sócio-fundador da Constellation, discutiu bastante sobre a alta da taxa Selic e o impacto nas ações.

Neste sentido, Aché opinou que está olhando as empresas que caíram muito. Ele explicou que para ter retornos acima da média no longo prazo é preciso fazer investimentos “indigestos” no primeiro momento. Em suma, este movimento é observar as companhias que caíram muito agora com a alta de juros e explorar as quedas, pois há empresas muito boas nesta situação.

Ademais, os profissionais também comentaram brevemente sobre as tendências do mercado que vêm surgindo nos últimos tempos. Bittencourt analisou que estamos num momento empresarial com enormes espaços para ruptura. Ou seja, ele disse que negócios que, por exemplo, tem uma forma definida que levaram a um patamar de rentabilidade alta, mas as que não estão adaptadas a um mundo digital, podem apresentar queda.

No campo das tendências, Aché destacou que precisamos entender como a blockchain afeta positivamente e negativamente nossos investimentos. Por fim, Florian Bartunek destacou as criptomoedas, não somente elas, mas explicando que atualmente o cliente quer poder comprar as coisas a qualquer momento. Em outras palavras, os investidores não querem esperar a Bolsa abrir, por exemplo.

Presidenciáveis 2022: Ciro Gomes

Depois da passagem de Sérgio Moro e João Dória pelo palco do evento do BTG, foi a vez do outro pré-candidato à Presidência falar ao mercado financeiro. Ciro Gomes abordou durante o painel que participou que irá propor a tributação progressiva de heranças.

O pré-candidato do PDT também falou sobre reformas. Ao ser questionado sobre o tema, o presidenciável disse que trabalhará nas reformas que o Brasil realmente precisa, porém não as mencionou, e também criticou a reforma da previdência e o sistema de repartição. Além disso, o teto de gastos também foi tema das perguntas endereçadas ao candidato. Em resposta, ele apontou que o teto está levando o investimento do governo a zero.

Na parte final de sua participação, após ser perguntado sobre um possível cenário em que não chega ao segundo turno, Gomes enfatizou que “nunca mais fará campanha para bandido, preciso estar no segundo turno”.

Ascensão do 5G

O painel focado em discutir a implementação de 5G recebeu Fábio Faria, Ministro das Comunicações, Aílton Santos, CEO da Nokia Brasil, Marcelo Motta, Head Soluções e Cibersegurança da Huawei América Latina, e Alberto Griselli, CEO da Tim Brasil.

O ministro informou que todos os setores serão impactados pelo 5G e que nenhum ficará de fora. Ele disse que alguns terão mais destaque, como o agronegócio, que terá fazendas inteligentes, as quais permitirão o aumento da produtividade e diminuição do desperdício. O setor da infraestrutura e de saúde também foram destaques das falas do ministro. O primeiro deverá contar com portos e aeroportos autônomos. Já a implementação da tecnologia na saúde permitirá o avanço da telemedicina, como, por exemplo, a cirurgia robótica a distância.

Os participantes também explicaram as diferenças entre as tecnologias, desde a 2G até a 5G. Os principais diferenciais desta nova tecnologia será o mercado de sensores, o qual não pode ser acessado com as tecnologias anteriores. Segundo Griselli, o 5G irá permear o mundo em que vivemos. O 5G permite missões críticas móveis, características que permitem carros autônomos ou robôs.

Os Desafios do Brasil: Ajuste Fiscal, Reformas Estruturais e Crescimento

O penúltimo painel dos dois dias de evento contou com Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual e ex-secretário do Tesouro, Eduardo Loyo, sócio do BTG Pactual, e Tiago Berriel, estrategista-chefe do banco, como convidados.

Em sua participação, Almeida destacou que o próximo governo precisa fazer um ajuste de R$ 250 bilhões. Ele ainda alertou que esse ajuste não se faz em um ano, portanto o próximo governo terá de estar ciente que os quatro anos serão de austeridade.

Sobre a projeção de crescimento para 2022, Almeida disse que o cenário-base é de um crescimento zero. O economista, porém, pondera que isso não significa que o Brasil perdeu a capacidade de crescer, “culpando” a taxa de juros como um dos principais motivos.

Presidente do Brasil Jair Bolsonaro

O painel mais esperado do evento em 2022 teve a participação de Jair Bolsonaro. O presidente iniciou com um discurso em que destacou o desempenho do país durante a pandemia, afirmando que somos uns dos que menos sofreu economicamente no período.

A todo momento, Bolsonaro fez questão de indagar quem assistia ao evento sobre como estaria a economia do Brasil caso o “outro lado” (referência aos partidos e políticas da esquerda) estivesse ocupando sua cadeira e perguntou se “vamos flertar novamente ficar ao lado do abismo”. “O que está em jogo é a nossa liberdade e a economia”, disse o presidente. Ainda como exercício de imaginação, Bolsonaro indagou como seria a situação de desemprego no país com o “outro lado” no poder. Ao lado de Paulo Guedes, os dois falaram sobre como o Brasil se portou no quesito de criação de empregos. Durante o primeiro ano de pandemia, de acordo com os dados apresentados, foram criados 1 milhão de empregos formais e 2,7 milhões em 2021. No total, foram criados 11 milhões de empregos formais e informais. Neste campo, Guedes informou que o desemprego no começo da pandemia era de 11,7%, foi para 14,5% e retornou para 11,6%.

Sobre a inflação, Bolsonaro afirmou que o controle passa pela criação de empregos e em mecanismos de produção. Em relação ao preço dos combustíveis, o discurso foi de que não interferirá na política de preço dos combustíveis. Ele também comentou que a queda do dólar compensa o preço do brent.

O ministro e o presidente comentaram sobre os projetos que, apesar de ser ano eleitoral, estão avançando. Dentre eles, Paulo Guedes falou sobre a privatização dos Correios, que está no Senado, e da Eletrobrás.

Por fim, em sua mensagem final, Bolsonaro disse: “o Brasil está rumando para o progresso e prosperidade. Acreditem na sua pátria”.

 

Este conteúdo é produzido pela PORTOFINO MULTI FAMILY OFFICE e fomenta o diálogo sobre a política e o empresariado brasileiro. A nossa opinião é neutra e não é partidária.

var submitted = false; jQuery(document).ready(function(){ jQuery('.et_pb_contact').find('form').each(function(){ var jqForm = jQuery(this); var jsForm = this; jqForm.submit(function(event){ event.preventDefault(); if(!submitted){ submitted = true; window.dataLayer.push({ 'event': 'formSubmit' }); } setTimeout(function() { submitted = true; jqForm.submit(); },300); }); }); });