Meditação Transcendental: bem-estar transformador para o corpo e mente

Meditação Transcendental: bem-estar transformador para o corpo e mente

(Tempo de leitura: 6 minutos)

O que você precisa saber:
Meditação Transcendental é uma prática que está ganhando muito destaque, sendo praticada por grandes líderes mundiais, uma técnica simples e altamente eficaz.


Cuidar do corpo, da mente e das emoções é mais do que uma escolha de bem-estar — é uma estratégia de longevidade e performance. Entre as práticas que vêm ganhando destaque entre líderes, atletas e grandes investidores, está a Meditação Transcendental (MT): uma técnica simples e altamente eficaz que promove um estado profundo de relaxamento e clareza mental.

Trata-se de um método que utiliza a repetição de um mantra específico com o objetivo de conduzir a mente a um estado de “vigilância tranquila” — um nível profundo de descanso consciente, que vai além da meditação convencional.

A técnica foi desenvolvida no final da década de 1950 por Maharishi Mahesh Yogi, físico indiano e renomado estudioso da filosofia védica. A Meditação Transcendental se popularizou rapidamente nos anos de 60 e 70, período em que celebridades como The Beatles relataram experiências transformadoras com a prática.

Desde então, a MT passou a ser estudada em profundidade pelas principais universidades europeias e americanas, consolidando-se como uma técnica com benefícios cientificamente comprovados. Entre os principais efeitos positivos associados à prática da Meditação Transcendental, destacam-se:

  • Redução significativa do estresse e da ansiedade
  • Melhora da qualidade do sono e da capacidade de concentração
  • Aumento de clareza mental, foco e criatividade
  • Fortalecimento do sistema imunológico
  • Diminuição de sintomas de depressão

Estudos em andamento também indicam avanços promissores no fortalecimento do sistema cardiovascular e na redução de sintomas relacionados ao TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático), além de melhorias na conectividade cerebral e no tempo de resposta cognitiva.

Atualmente, a MT já faz parte da rotina de diversos nomes de destaque nas artes, nos esportes e no mercado financeiro, como:

  • Tom Hanks
  • Oprah Winfrey
  • Paul McCartney
  • Lady Gaga
  • Ray Dalio
  • LeBron James
  • Novak Djokovic
  • Carli Lloyd

Esses personalidades reconhecem na meditação uma ferramenta poderosa para manter o equilíbrio, a produtividade e o autocontrole diante de agendas intensas e decisões complexas.

No Dia Nacional da Saúde – e sempre -, vale refletir: quanto do seu cuidado está voltado para o que não se vê? Silenciar a mente, desacelerar e reconectar-se consigo mesmo pode ser o primeiro passo para uma rotina mais leve, mais inteligente e mais eficaz.

Como resume Maharishi Mahesh Yogi:
“Meditação Transcendental é algo que pode ser definido como um meio de fazer o que se quer de uma maneira melhor, da maneira correta, para obter os melhores resultados. É um programa em que a mente começa a vivenciar suas próprias impressões mais sutis, seus pensamentos mais sutis, e então finalmente transcende o pensamento mais refinado. E esse é o nível do que chamam de consciência pura autorreferencial“.

Disney x Universal: a nova era da batalha encantada

Disney x Universal: a nova era da batalha encantada

(Tempo de leitura: 6 minutos)

O que você precisa saber:
Universal inaugura o Epic Universe, seu parque mais ambicioso em 25 anos, intensificando a disputa com a Disney, que responde com um investimento de US$ 30 bilhões na expansão de seus parques. A concorrência entre as gigantes reforça o turismo de experiência em Orlando.


Há uma batalha em curso no coração da Flórida. As armas? Criatividade, tecnologia e a habilidade de emocionar. De um lado, a Disney, com seu império encantado erguido sobre contos de fadas, nostalgia e magia. Do outro, a Universal, com sua energia cinematográfica, adrenalina e mundos que parecem saltar da tela a cada esquina do parque.

O capítulo mais recente dessa história é a inauguração do Epic Universe — o mais ambicioso e o primeiro parque temático da Universal nos Estados Unidos em 25 anos. Foram seis anos de construção e quase US$ 8 bilhões em investimentos para dar vida a uma experiência que promete elevar o padrão da indústria. O novo parque se juntará ao trio já consolidado da Universal em Orlando — Universal Studios Florida, Islands of Adventure e Volcano Bay.

E o nome “épico” não foi escolhido à toa. O parque estreia com cinco áreas temáticas, entre elas a aguardada Super Nintendo World, onde os visitantes poderão literalmente “entrar” no universo de Mario, Luigi e cia. Teremos também a Ilha de Berk, do universo de Como Treinar o Seu Dragão; o misterioso e imersivo Ministério da Magia, que amplia ainda mais o império de Harry Potter nos parques; o exuberante Celestial Park, com jardins e fontes dançantes; e o sombrio Dark Universe, inspirado nos clássicos monstros da Universal, como Frankenstein.

Para completar essa nova dimensão de entretenimento, a Universal está expandindo sua rede de hotéis. A iniciativa é uma aposta na integração total entre hospedagem e experiência — uma estratégia que reforça seu posicionamento como destino completo de férias.

Mas a Disney, é claro, não pretende deixar o bonde passar. Em resposta, a empresa já anunciou um investimento de US$ 30 bilhões para a expansão de seus parques nos Estados Unidos. Entre as promessas estão uma nova área inspirada em Monstros S.A. e uma tão esperada área dos vilões no Disney World. O Magic Kingdom, parque mais visitado do mundo, passará pela maior ampliação de sua história. Além disso, a rede hoteleira da companhia deve saltar de 29 mil para 53 mil quartos nos próximos anos.

A disputa vai além dos mapas dos parques — ela está nos balanços financeiros. Os parques representam hoje quase ⅔ do lucro operacional da Disney. Do outro lado, na Universal, respondem por cerca de 7% da receita, o que ainda significa quase US$ 9 bilhões por ano. Ou seja, para ambas as gigantes, a magia e a emoção têm um valor bem concreto.

Tudo isso acontece em um momento delicado da economia global. Inflação, incertezas e instabilidade colocam pressão sobre o setor de turismo. Mas, curiosamente, os parques temáticos de Orlando seguem na contramão, com o turismo de experiência.

Esse tipo de turismo vai além de apenas visitar um destino — ele busca envolver emocionalmente o visitante, criando conexões sensoriais, afetivas e memoráveis. É o que acontece quando uma criança se vê dentro do castelo da Cinderela, ou quando um fã de cinema caminha pelas ruas do Beco Diagonal. São vivências que marcam, emocionam e criam lembranças que duram muito além da viagem.

E o mercado está respondendo a essa tendência. Após o anúncio do Epic Universe, por exemplo, as reservas de hotéis na região subiram 14%. A explicação pode estar no comportamento dos turistas: mesmo em tempos incertos, as férias em família continuam sendo planejadas com antecedência — e poucos lugares são tão desejados quanto Orlando.

Não por acaso, a região metropolitana da cidade foi o destino mais visitado dos Estados Unidos em 2023. Na época a região movimentou mais de US$ 92 bilhões em impacto econômico. E tanto Disney quanto Universal sabem que essa é uma batalha de longo prazo.

Ainda assim, uma pergunta paira no ar: será que o novo parque da Universal vai desviar visitantes da Disney ou apenas redistribuir o público entre os parques da própria Universal? A professora Carissa Baker, da Universidade da Flórida Central, lembra que o que se viu em momentos parecidos no passado foi uma “canibalização parcial”. Ou seja, muitos visitantes não conseguem passar por todos os parques em uma única viagem, e a chegada de um novo concorrente acaba rearranjando as escolhas dentro da mesma marca.

Enquanto isso, a Disney mostra que seus parques continuam em alta. O diretor financeiro da companhia, Hugh Johnston, afirmou que as reservas de hotéis para o terceiro trimestre fiscal cresceram 4% em relação ao ano anterior, com 80% das noites disponíveis já preenchidas. Para o quarto trimestre, as reservas estão entre 50% e 60% da capacidade — sinal de que o reino mágico ainda reina.

No fim das contas, talvez o verdadeiro vencedor dessa disputa não esteja nos balanços, nem nos gráficos de visitantes, mas no olhar encantado de uma criança ao ver seu personagem favorito ganhar vida — seja ele um bruxo de Hogwarts ou um ratinho com calças vermelhas.

Super Quarta | BC e Fed mantêm juros inalterados

Super Quarta | BC e Fed mantêm juros inalterados

(Tempo de leitura: 5 minutos)

O que você precisa saber:
EUA manteve a taxa de juros no mesmo patamar pela quinta reunião seguida, enquanto o Copom permaneceu com a Selic em 15%.


O Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 15,00% ao ano, em tom ainda duro e já antecipando manutenção na próxima reunião.

 Cenário Internacional

  • O ambiente global está mais instável, principalmente por conta da política econômica dos Estados Unidos, com destaque para mudanças nas áreas fiscal e comercial.
  • Essa instabilidade tem aumentado a volatilidade dos mercados e exige mais cautela de países emergentes como o Brasil, especialmente num momento de tensão geopolítica.

Cenário Doméstico

  • A economia brasileira está crescendo em ritmo mais moderado, o que já era esperado, mas o mercado de trabalho ainda segue forte.
  • A inflação continua acima da meta e as expectativas para os próximos anos (2025 e 2026) também estão elevadas: 5,1% e 4,4%, respectivamente — acima da meta de 3%.

Riscos para a Inflação

  • Riscos de alta: inflação de serviços persistente, expectativas de inflação desancoradas e câmbio mais desvalorizado.
  • Riscos de baixa: desaceleração da economia brasileira ou global e queda nos preços das commodities.

Decisão e Perspectiva

  • Diante desse cenário, o Banco Central decidiu manter os juros altos por mais tempo para garantir que a inflação volte à meta.
  • O Comitê reforça que vai continuar atento e pode voltar a subir os juros se perceber que os riscos aumentaram.

Thomás Gibertoni
Sócio e Portfolio Manager

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve, banco central americano, optou por manter a taxa de juros inalterada pelo quinto encontro consecutivo, em 4,25% e 4,50%. A decisão ocorre em meio a um cenário de pressão do presidente Donald Trump para redução nos juros.

No comunicado, o Fed apontou que “a incerteza em relação às perspectivas econômicas continua elevada”. Contudo, a decisão desta quarta-feira não foi unânime: dois diretores do comitê votaram a favor de um corte de 0,25 ponto percentual.

Agora, a autoridade terá mais três encontros até o final deste ano, com o próximo em setembro. No mês passado, o banco central sinalizou a intenção de realizar dois cortes de 0,25 em 2025.

Gestão Dinâmica | Trump impõe tarifaço ao Brasil: embate comercial vira capital político para Lula

Gestão Dinâmica | Trump impõe tarifaço ao Brasil: embate comercial vira capital político para Lula

(Tempo de leitura: 4 minutos)

O que você precisa saber:
Nesta carta, o nosso sócio e CIO, Eduardo Castro, comentou os impactos da imposição das tarifas americanas de 50% nos produtos brasileiros no campo político interno.


A surpreendente decisão do presidente Donald Trump de impor um tarifaço sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto alterou drasticamente o jogo comercial entre os dois países. O Brasil, que até então voava abaixo do radar nas disputas protecionistas globais, viu suas alíquotas de importação saltarem de 10% para prováveis 50%, enquanto a China — antes vilã preferencial — pode ter sua tarifa efetiva reduzida de sinalizados 145% para 30%, talvez 20%.

Aprofunde-se: Gestão Dinâmica | Tarifas de Trump: o governo nas cordas ganha uma nova narrativa

O pano de fundo é claro: os Estados Unidos mantêm um superávit comercial expressivo com o Brasil, especialmente em setores como o industrial e tecnológico. Se considerarmos serviços, o superávit é ainda maior. Ainda assim, o Brasil é visto como um oponente de baixo custo, mesmo sendo relevante em áreas estratégicas, como o agronegócio e a aviação. Para Trump, o gesto reforça sua retórica protecionista e nacionalista: Make America Great Again! Para Lula, oferece a oportunidade de construir um duelo conveniente, que desvia o foco da erosão de sua aprovação interna e lhe permite vestir o manto de defensor da soberania nacional.

Contudo, há uma evidente contradição: um país que diz defender sua soberania, mas investe quase nada em sua própria defesa, transmite uma mensagem de fragilidade. Inferir uma possível proteção chinesa é utópico e irreal — o Brasil sequer tem combustível suficiente para manter seus caças da FAB no ar. O discurso presidencial tem sido, na prática, muito mais regional do que nacional, com ênfase em fortalecer a união do chamado Sul Global, e menos em posicionar o Brasil isoladamente como potência emergente.

A negociação do tarifaço será outro desafio. A representatividade do lado brasileiro é fragmentada e os interlocutores americanos ainda indefinidos. Em vez de um canal institucional robusto, as tratativas devem ocorrer setor a setor, produto a produto. É esperado que a alíquota inicial de 50% funcione como moeda de pressão, elevada o suficiente para forçar o diálogo, mas com margem para ajustes. Setores estratégicos, como aeronáutico (Embraer), aço e o de suco de laranja, já se movimentam para buscar acordos bilaterais.

No campo político interno, o embate pode ajudar Lula a reforçar uma narrativa de enfrentamento externo que unifica parte de sua base. Ao mesmo tempo, enfraquece ainda mais a oposição liderada pelo bolsonarismo. Com a família Bolsonaro desmobilizada — Jair potencialmente preso, Eduardo recluso nos EUA, Flávio sem tração popular e Michelle ainda inexperiente para uma campanha nacional — o apoio do ex-presidente torna-se peça-chave para a reorganização da direita. Nesse contexto, Tarcísio de Freitas surge como nome mais viável para unificar a centro-direita, desde que consiga manter distância das turbulências ideológicas do bolsonarismo raiz.

Em resumo, o tarifaço representa um jogo de perde-perde para as economias envolvidas, mas um movimento taticamente oportuno no curto prazo para dois líderes em busca de tração política. Para o Brasil, resta torcer para que a negociação por setores avance rapidamente — e que a disputa política não se sobreponha às necessidades econômicas do país.

(Imagem em destaque: Ricardo Stuckert / PR)

Eduardo Castro
Sócio | Chief Investment Officer

“Gestão Dinâmica” é um boletim com pontos relevantes do mercado comentados pelo nosso Chief Investment Officer, Eduardo Castro.

IPCA-15 de julho sobe, mas inflação de base segue desacelerando

IPCA-15 de julho sobe, mas inflação de base segue desacelerando

(Tempo de leitura: 2 minutos)

O que você precisa saber:
O IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 0,33% em julho, um pouco acima do esperado pelo mercado (0,31%) e um leve aumento em relação ao mês anterior (0,26%). No acumulado em 12 meses, a taxa passou de 5,27% para 5,30%.


A alta foi impulsionada principalmente por itens voláteis, como passagens aéreas (+19,86%), que têm pouca relação com a atividade econômica.

Além disso, serviços pessoais (como cabeleireiro e educação), que são sensíveis ao ritmo da economia, desaceleraram (0,14%), um sinal positivo para o controle da inflação.

O que tiramos do dado?

O IPCA-15 de julho confirmou que a inflação está perdendo força, especialmente nos setores mais ligados ao ritmo da economia. Isso apoia a visão do Banco Central de que os juros altos estão funcionando para controlar os preços, mesmo com alguns itens ainda pressionando no curto prazo.

A tendência é que, nos próximos meses, a inflação continue caindo gradualmente, mas ainda depende de fatores como alimentação fora de casa e serviços, que tiveram alta neste mês.

Thomás Gibertoni
Sócio | Portfolio Manager

É formado em Administração pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e possui certificações CGA e CGE. Thomás passou pelo Banco Santander e antes de chegar à Portofino foi Portfolio Manager na Claritas Investimentos.

Mais um movimento bem-sucedido da nossa vertical de M&A!

Mais um movimento bem-sucedido da nossa vertical de M&A!

(Tempo de leitura: 3 minutos)

A nossa equipe de M&A concluiu mais uma importante transação, atuando como assessora exclusiva da Reta Engenharia e de seus sócios no processo de venda para a sueca AFRY, uma das líderes globais em consultoria de engenharia, design e sustentabilidade.

Essa é mais uma operação que assessoramos no setor de engenharia, consolidando nossa credibilidade e know-how em um segmento estratégico para o desenvolvimento de grandes projetos de infraestrutura, mineração e energia. Esse histórico fortalece nosso relacionamento com empresários do setor, amplia nosso portfólio de transações bem-sucedidas e abre novas portas para futuras oportunidades.

No trabalho de assessoramento da Reta, cada etapa foi conduzida com excelência, proximidade e total alinhamento aos objetivos dos sócios, reforçando o compromisso da Portofino em potencializar valor, proteger patrimônios e apoiar famílias empresárias em grandes decisões e negócios. Até o fechamento da operação, que é esperado para o 3° Tri de 2025, as companhias continuarão operando de forma independente.

A realização deste trabalho eleva ainda mais o nosso posicionamento como parceiro de confiança para M&A no Brasil e no exterior, demonstrando nossa capacidade de gerar negócios ao conectar empresas e famílias empresárias a uma ampla rede de investidores estratégicos em diversos mercados globais. Essa presença internacional, aliada a um assessoramento de alto nível, garante soluções customizadas e oportunidades que ultrapassam fronteiras.

Na matéria abaixo, você confere mais informações sobre o deal.

AFRY adquire Reta Engenharia para reforçar atuação em mineração e metais

Se deseja saber mais sobre a nossa vertical M&A, agende uma conversa com os nossos sócios Luiz Guilherme Guimarães e Thiago Antich Monteiro de Barros.

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