O impacto da globalização na carreira e finanças de artistas

O impacto da globalização na carreira e finanças de artistas

(Tempo de leitura: 5 minutos)

O que você precisa saber:
– O efeito da globalização multiplicou as oportunidades para os artistas;
– Por outro lado, essa expansão global traz novos desafios;
– Neste cenário, cresce ainda mais a importância de um planejamento patrimonial e tributário estruturado.


Hoje, o palco de um artista não tem mais fronteiras — ele é tão amplo quanto sua conexão com o mundo. A globalização transformou profundamente a maneira como artistas e atletas se relacionam com suas carreiras, multiplicando oportunidades e derrubando barreiras geográficas. Já não se trata apenas de conquistar o público local; com as plataformas digitais e a facilidade de conexões internacionais, o talento pode ser descoberto em qualquer lugar e atingir milhões de pessoas em poucos cliques.

Essa expansão global, no entanto, traz desafios proporcionais. Atuar em vários mercados exige lidar com diferentes legislações sobre direitos autorais, variações cambiais, barreiras linguísticas e dinâmicas culturais. Gerenciar o patrimônio nesse contexto requer não somente visão de longo prazo, mas uma estratégia sólida, capaz de proteger, adaptar e potencializar os ganhos ao redor do mundo.

O alcance global também amplia as possibilidades de monetização. Redes sociais, plataformas de streaming e outras ferramentas digitais permitem que um cantor em turnê se conecte simultaneamente com fãs em diferentes continentes — e gere receita por múltiplos canais. Essa visibilidade internacional permite transformar a audiência em negócios, impulsionando a relevância e o faturamento exponencialmente.

Com a conectividade certa e parcerias estratégicas, artistas e atletas conseguem estabelecer presença em novos mercados, colaborar com nomes internacionais e explorar fontes de renda até então inacessíveis. Um feat com o artista certo, no país certo, pode abrir portas e consolidar uma nova fase na carreira. Mais do que estar presente em outros países, trata-se de construir relevância cultural e econômica em escala global.

Além disso, o próprio cruzamento de culturas abriu janelas para tendências que mudam o jogo. O K-pop, por exemplo, tornou-se um fenômeno mundial que transcendeu o idioma. O mesmo vale para o Reggaeton, ritmo latino que conquistou as paradas de sucesso e multiplicou sua base de fãs fora da América Latina. Estar atento a esses movimentos e saber como se posicionar diante deles faz parte da estratégia de quem deseja navegar com inteligência no novo cenário.

Essa visibilidade internacional também amplia o potencial de impacto social. Com uma base global de seguidores, artistas têm a chance de expandir suas iniciativas filantrópicas, promovendo causas internacionais e contribuindo para transformações em escala ampliada. A influência que antes era regional passa a ser instrumento de mudança no mundo inteiro.

Mas com grandes oportunidades vêm grandes complexidades. Gerenciar receitas provenientes de diferentes países, lidar com variações cambiais e estruturar contratos em diversas jurisdições exige muito mais do que controle financeiro. É aqui que entra a importância de um planejamento patrimonial e tributário estruturado, capaz de harmonizar diferentes legislações e proteger ativos ao longo do tempo.

Por trás desse processo existe um corpo técnico altamente especializado — profissionais que integram direito internacional, tributação, gestão patrimonial e investimentos. Essa rede de especialistas garante que cada decisão seja tomada de forma estratégica, equilibrando eficiência fiscal, preservação de patrimônio e oportunidades de crescimento. Afinal, o que pode funcionar em um país pode ser inviável em outro, e navegar com segurança por esse mosaico de regras globais é um desafio que só se vence com conhecimento e estrutura.

Portanto, a globalização transformou a forma como artistas e atletas gerenciam suas carreiras e patrimônio. Esse movimento abriu novas oportunidades, mas também trouxe desafios significativos, que exigem uma abordagem estratégica, eficiente e sólida para navegar com sucesso nesse cenário. Com a estratégia certa, os artistas podem não apenas alcançar o mundo, mas também garantir que suas carreiras e finanças floresçam em um palco global.

O espetáculo do Super Bowl une esporte, negócios e cultura

O espetáculo do Super Bowl une esporte, negócios e cultura

(Tempo de leitura: 5 minutos)

O que você precisa saber:
O domingo de Super Bowl é um dia muito esperado pelos amantes do esporte. Mas o evento não é apenas o jogo: o espetáculo vai muito além da bola oval.


Muito mais do que um jogo de futebol americano: business. É dessa forma que muitas pessoas definem o Super Bowl – a grande final da temporada do futebol americano. E este ano o confronto será entre o atual bicampeão Kansas City Chiefs e o Philadelphia Eagles, no Superdome, estádio do New Orleans Saints, em Louisiana.

Quando falamos em Super Bowl, além do jogo, da estratégia e de quem será campeão, os números que envolvem esse evento também ganham repercussão. E não é à toa que é considerado o maior evento esportivo dos Estados Unidos. A expectativa é que a edição deste ano, a 59ª, bata – novamente – o recorde de audiência, superando as quase 124 milhões de pessoas que assistiram o Kansas City vencer o San Francisco 49ers no jogo do ano passado.

Para esse domingo, há algumas particularidades para que a audiência cresça ainda mais. A primeira delas é que a final deste ano será uma reedição de 2023, quando os Chiefs venceram por 38 a 35. Depois, é que Tom Brady está de volta ao Super Bowl. Mas não é como você está pensando: o maior campeão – são 7 títulos – estará como comentarista na transmissão. E, a terceira, poderemos ver algo inédito: o Kansas City Chiefs busca ser o primeiro time tricampeão seguido. A dominância da equipe é algo pouco visto na história do futebol americano. Sem contar com essa edição, a franquia do Missouri participou de quatro dos últimos cinco Super Bowls, e venceu três deles. A única derrota? Para o Tampa Bay Buccaneers, em 2021, que tinha Tom Brady como quarterback.

Como dito anteriormente, o Super Bowl é um negócio, e não tem ninguém no mundo que saiba transformar seus eventos esportivos em espetáculos tão bem como os americanos. A consequência disso é transformar o comercial do evento no mais caro da indústria. Após ficar congelado em US$ 7 milhões nos últimos anos, o preço do comercial de 30 segundos subiu para US$ 8 milhões, com as principais propagandas sendo relacionadas à inteligência artificial e ao setor farmacêutico.

O Super Bowl também é dos artistas

Além do público fã de NFL (Liga Nacional de Futebol Americano, na tradução em português), o Super Bowl atrai quem também é alheio ao esporte durante a temporada. Isso acontece devido ao show do intervalo, que sempre recebe grandes cantores internacionais. Nesta edição, a responsabilidade de agitar a torcida durante 15 a 20 minutos no intervalo será do rapper Kendrick Lamar, no auge da carreira, que acabou de ser o maior vencedor do Grammy. 

Em geral, o show do intervalo é considerado uma vitrine para os artistas. A grande curiosidade é que os cantores convidados não são pagos pelo show. Apesar da NFL pagar por toda a estrutura do espetáculo, a justificativa para essa política é toda a visibilidade que o evento proporciona aos artistas. 

Para se ter ideia, segundo dados do Apex Marketing Group, após Usher se apresentar no Super Bowl, o cantor faturou cerca de US$ 52 milhões com vendas de ingressos, streams e novos contratos. 

Além das cifras e números, os shows também guardam um lugar afetivo para muitos fãs. Quem não lembra do show de Michael Jackson em 1993, considerado por muitos o maior da história. Ou, recentemente, em 2022, o show que reuniu os principais nomes do rap americano, criando uma nostalgia com o visual e artistas dos anos 90 e início dos 2000.

O Super Bowl, além de ser um marco esportivo, se destaca como um espetáculo cultural e econômico que transcende as quatro linhas do campo. A combinação entre um jogo de alto nível, performances de grandes artistas e a visibilidade sem precedentes para marcas e produtos cria uma experiência única. Mais do que um evento anual, ele se consolidou como um símbolo de entretenimento global, onde a paixão pelo esporte e o poder dos negócios caminham lado a lado, encantando milhões de espectadores em todo o mundo.

Hamilton e Ferrari: unidos pela história

Hamilton e Ferrari: unidos pela história

(Tempo de leitura 4 minutos)

O que você precisa saber:
Lewis Hamilton realizou seu sonho de criança: agora ele é um piloto da Ferrari! Neste texto, você vai entender o quão impactante e quanta história há por trás dessa união.


Há momentos no esporte que parecem esculpidos pela própria mão do destino. E quando se olha para a história da Fórmula 1, não é difícil imaginar que Lewis Hamilton sempre esteve predestinado a vestir o vermelho da Ferrari. Por anos, o britânico dominou circuitos ao redor do mundo, pilotando com maestria carros formidáveis. Um piloto de velocidade, de instinto afiado, capaz de domar qualquer máquina que lhe fosse confiada. Mas, embora seus feitos fossem lendários, lhe faltava algo – dominar o desafiador e prestigiado Cavalo Rampante.

Agora, o mundo testemunha esse encontro. Com direito a um anúncio que parou as redes sociais, o piloto, que conquistou todas as batalhas possíveis, encontra-se frente a frente com o Cavalo Rampante de Maranello, símbolo de tradição, glória e de uma paixão que arde em vermelho vivo. Um cavalo que muitos tentaram domar, mas poucos conseguiram extrair sua verdadeira força. Hamilton finalmente segura as rédeas daquele que sempre foi visto como o desafio definitivo.

Curiosamente, o maior ídolo de Lewis não teve o seu sonho realizado em pilotar para os italianos. Ao que tudo indica, o brasileiro Ayrton Senna, antes de sua trágica morte em Ímola, estava a poucas voltas de realizar esse sonho. Em uma revelação feita por Luca di Montezemolo, então presidente da Ferrari, Senna teria expressado em um jantar, apenas quatro dias antes de seu falecimento, o desejo de encerrar sua carreira com a scuderia. 

Ele sonhava em ser campeão mundial com a Ferrari, vestindo o icônico macacão vermelho e levando os ferraristas de volta ao topo. Alguns boatos ainda vão mais afundo e dizem que, antes do acidente, Senna teria assinado um contrato com a Ferrari, guardado em segredo em um cofre em Maranello. Esse mistério, ainda envolto em rumores, alimenta o imaginário dos fãs de automobilismo que sonham com o que poderia ter sido: Senna vestindo o macacão vermelho e lutando por mais glórias na marca italiana.

Hamilton se junta à scuderia italiana já com o posto de um dos melhores pilotos da história. Ele é dono de alguns dos recordes mais importantes da Fórmula 1: mais corridas ganhas (103), mais pole positions (104) e mais títulos (7), empatado com Michael Schumacher. Sua trajetória se assemelha com outros grandes nomes que já passaram pela fábrica de Enzo Ferrari, como Alain Prost, Fernando Alonso e Sebastian Vettel, que chegaram multicampeões, mas não conseguiram conquistar títulos pela equipe.

O britânico, contudo, busca um desfecho diferente. Ele conta com a sede e a fome dos italianos em tornar um piloto campeão, o que não acontece desde 2007, com Kimi Raikkonen. Caso Hamilton consiga o título, este terá um lugar especial na história: o maior vencedor, ganhando com a principal equipe após longos anos de seca.

A pergunta que paira no ar é simples: poderão, juntos, escrever um novo capítulo glorioso na história do automobilismo? Ser campeão pela Ferrari não é apenas vencer mais uma corrida ou levantar mais um troféu. É alcançar a imortalidade, é colocar seu nome ao lado de lendas que fizeram do Cavalo Rampante um símbolo eterno. Hamilton, um dos maiores de todos os tempos, tem agora a chance de pilotar na equipe mais mítica da Fórmula 1. Para ele, o desafio não é só técnico, é histórico. É o sonho que a maioria dos jovens pilotos carrega: vestir o macacão vermelho e acelerar uma Ferrari. Se conseguir ser campeão, Lewis será imortalizado em uma equipe cuja lenda nunca para de crescer.

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