Esta é uma iniciativa Portofino Multi Family Office e EsferaBR com o propósito de fomentar o diálogo entre políticos e empresários brasileiros. Todas as opiniões aqui apresentadas são dos participantes do evento. O nosso posicionamento nesta iniciativa é o de ouvir todos os lados, neutro e não partidário.
Marcamos presença em mais um jantar da Esfera Brasil. Um projeto que apoiamos para promover o diálogo entre importantes personalidades de diferentes setores brasileiros, político, empresarial e econômico. Desta vez, com Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à presidência.
Na noite de terça-feira (27.09.2022), nosso sócio Enzo Giovanella, participou de um jantar exclusivo, promovido pela Esfera Brasil, com importantes personalidades do empresariado brasileiro, além de Luiz Inácio Lula da Silva.
Com quase duas horas de atraso, Lula chegou acompanhado pela sua esposa Janja, Geraldo Alckmin, Aloizio Mercadante e Gleisi Hoffmann e cumprimentou todos os presentes antes de iniciar o encontro. Durante todo o evento, Lula passou um sentimento de estar muito confiante e ressaltou a todo momento que priorizará o diálogo. “Aprendi com Lula que Deus nos dá 2 ouvidos e 1 boca. Este governo é quem vai dialogar com todos, pois Lula sempre fez isso”, disse Mercadante, no evento.
Resumidamente listamos alguns dos principais assuntos e, caso queira mais informações, estaremos à disposição para conversar.
Aloizio Mercadante
Abrindo os discursos, Mercadante afirmou que “é um momento de oportunidade para o Brasil. O país precisa de um líder como Lula”. Ele também falou do lado econômico, levantando que o cenário externo preocupa, mas que o candidato sabe como usar o momento para fazer o Brasil voltar a ser protagonista no mundo.
O ex-ministro também falou que o país precisa voltar a se “reindustrializar” e criticou o BNDES. “Sabemos que não existe crescimento do país sem investimento privado. O BNDES financiando a indústria a IPCA+5 inviabiliza os projetos”, disse.
Por fim, Mercadante também comentou sobre política fiscal. Ele falou que não vê preocupação quanto a isso, pois, segundo ele, o governo Lula foi o que mais entregou superávit primário. Ele explicou que precisarão encontrar recursos para manter o auxílio emergencial, logo a pauta do teto dos gastos será muito discutida.
Geraldo Alckmin
Com tom de voz sereno e calmo, o vice-presidente de Lula falou sobre a reunião que tiveram com um grupo de ex-ministros – alguns da época do FHC – para discutir o futuro do governo e comentou a presença de Henrique Meirelles. “A união e a pluralidade são muito importantes neste momento de mundo desafiador”, citou o ex-governador de São Paulo, novamente reforçando a questão de dialogar com todos.
Além disso, Alckmin disse que governar é escolher e, neste sentido, escolherão um crescimento inclusivo e complementou dizendo que acredita em Lula, pois neste momento é preciso identidade com o povo. Sobre uma possível vitória no primeiro turno, Alckmin foi sucinto: “Se encerrar domingo, é melhor para o Brasil”.
Lula
Em um primeiro momento, o ex-presidente ressaltou que sempre dialogou com empresários, então pediu para inverter a dinâmica e escutar dos próprios quais eram as expectativas de seu mandato.
Abílio Diniz
Em pé, ao lado da mesa, Abílio Diniz tomou a palavra e se dirigiu à Lula, falando que esteve sempre ao lado dele e que ajudou a Dilma também. Ponderou, contudo, que está em outra fase da vida e repensando muitas coisas diante dos últimos acontecimentos, mas reforçou que quer ajudar o Brasil.
Dentre os seus pedidos, pediu que o sistema tributário que expeliu a indústria do país fosse revisto e que Lula fosse o Lula que governa para todos os brasileiros.
André Esteves
Na sequência, André Esteves, sócio e chairman do BTG Pactual, falou ao candidato sobre consertar aquilo que não está funcionando e manter os bons planos, independentemente de lado ou partido.
“Lula, todos esperamos paz, alegria e leveza no seu governo”, foi o que disse Esteves. Encerrou sua fala ao dizer que espera que não andemos para o caminho da Argentina.
Fábio Ermírio de Moraes (Conselheiro Votorantim)
O empresário apontou que é preciso organizar o sistema tributário, pois o que desindustrializou o país foi a complexidade do atual sistema.
Luis Henrique Guimarães (CEO Cosan)
O CEO da Cosan pediu menos interferência do Estado, para se preocupar com Saúde, Educação e Segurança, “que é aquilo que diz respeito ao Estado”, e deixar o povo trabalhar. Destacou também que o Brasil é abundante em recursos naturais e seguirá fazendo grande parte do PIB, mas espera que no governo dele haja estabilidade nas regras.
Eduardo Saggioro (CEO LTS Investments)
Saggioro ressaltou sua preocupação com o Brasil seguir sendo a “Grande Fazenda” para o mundo. “Não podemos ser somente fonte de commodities”, finalizou.
Lula retoma a palavra
Em seu discurso, o petista se dirigiu ao empresariado pedindo que eles, “os empresários de verdade, se envolvam mais com as entidades de classe”. Retomou a fala do diálogo, que conversar com todos é importante para manter o Estado estável e opinou que “o Brasil está corroído politicamente”. Além disso, para falar que não existe unanimidade em um governo, usou o exemplo do câmbio. “O exemplo do câmbio: o exportador quer o câmbio nas alturas, já o importador quer o câmbio o mais barato possível. Não existe unanimidade. Precisamos pensar em todas as pernas num governo”.
Falando mais sobre propostas, Lula relembrou que em 2007 tentou levar uma proposta de Reforma Tributária, que não foi para frente, mas que acha importante fazê-la. Outro ponto bastante polêmico que o ex-presidente abordou foi o teto de gastos. Ele disse que é contra, mas é a favor da responsabilidade fiscal. Para explicar sua opinião, usou os próprios empresários como exemplo, mencionando que grande parte deles toma dívida para expandir os negócios e que é assim que ele vai fazer com a educação. “Educação não é gasto, mas, sim, investimento. Não pode entrar como gasto”, comentou. A independência do Banco Central também foi discutida e Lula voltou à época em que governava para dizer que duvida que Henrique Meirelles tinha menos independência que Roberto Campos Neto tem hoje.
Lula passou por outros assuntos, como as eleições de 2018, das quais ele disse que o povo votou por medo, afirmou que é obrigação do empresário querer elevar o pobre a um nível civilizado, que os bancos públicos voltarão a funcionar e que não vai privatizar a Petrobras.
Na parte final, comentou sobre os outros candidatos, disse que o know how e histórico dele e do Alckmin juntos são imensamente melhores que os da oposição. Ele mencionou que acabar com a fome e investir em educação serão os dois pilares de seu governo e encerrou: “O país pode ser construído por nós [ele junto aos empresários]. Vou recuperar a credibilidade no exterior. Vem com o Lulinha e o Geraldo paz e amor”.
Veja como esse encontro repercutiu na grande mídia:
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Mais uma vez estivemos presentes em um evento Esfera BR. Um projeto que apoiamos para promover o diálogo entre importantes personalidades de diferentes setores brasileiros, político, empresarial e econômico. Neste espaço, trazemos em primeira mão para você o que vivenciamos. Para te manter informado sobre os bastidores do nosso país, de forma neutra, sem direcionamento partidário e nenhum viés ou interferência da grande mídia. Aproveite!
Por Carolina Giovanella
Na última terça-feira (23.08), tive a oportunidade de participar de um almoço exclusivo, promovido pelo Esfera BR, com o nosso Presidente da República, Jair Bolsonaro, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, entre outros políticos e empresários.
Ao longo de quase duas horas, inúmeros assuntos foram abordados. Vou resumidamente listar alguns aqui e, se quiser mais informações, estarei à disposição para conversarmos.
Paulo Guedes
Ele começou a conversar falando sobre o controle de gastos, tema alvo de muita controvérsia recentemente, principalmente após a aprovação da PEC dos Benefícios e na sequência sobre inflação e crescimento econômico.
Tido como uns dos temas centrais e de maior preocupação na corrida pela reeleição, ele comentou sobre a deflação apresentada no último IPCA e a projeção de crescimento para cima. Neste sentido, o ministro atribuiu o crescimento de 2,5% devido aos juros contratados para controlar a inflação e afirmou que era para esse valor estar em 4%.
Créditos: Iara Morselli/Esfera Brasil
Referindo-se ao setor de infraestrutura, Guedes ressaltou os R$ 900 bilhões em contratos.
Para resolver as questões de desigualdade social no Brasil, além de apresentar alguns números comparativos (4% da população brasileira passa fome, enquanto no mundo esse número é de 9%) detalhou a criação de um fundo para a erradicação da pobreza e a retomada do “Carteira Verde e Amarela” em um eventual segundo governo de Jair Bolsonaro.
Ao fim de sua fala, pediu aos empresários que se unam e se posicionem.
Jair Bolsonaro
Um dia após a sua muito comentada entrevista no Jornal Nacional, Bolsonaro afirmou que se comportou durante a entrevista. Ele reiterou a preocupação sobre golpe e fraude nas eleições. O presidente comentou de forma enfática que respeitará a decisão democrática das urnas, mas que o processo necessita de uma auditoria mínima para que haja garantia de que nenhuma interferência ocorra, fazendo analogia com o processo de redundância de diligência implementada na apuração da Mega-Sena.
Além disso, também falou sobre os problemas na educação, destacando que nunca vai interferir em direitos trabalhistas.
Durante toda a narrativa, e com o reforço do ministro Guedes, foi firme ao afirmar que, apesar da pandemia, progressos foram feitos e que o Brasil encontra-se em um caminho de prosperidade endereçado. De forma contundente, também pediu para que o empresário não fique na “zona de conforto” ao achar que o eventual governo de esquerda será “a mesma coisa”. Neste caso, alertou com relação a possibilidade de ameaça aos direitos constitucionais de liberdade que um eventual governo de esquerda pode trazer, assim como uma tributação de dividendos no patamar de 30%.
O período eleitoral oficialmente começou, com uma campanha que deverá ser marcada por muita polarização entre os candidatos Bolsonaro e Lula, que devem chegar ao segundo turno. Aos eleitores, o momento é de acompanhar os debates e as propostas de cada candidato, sempre lembrando que além do voto para o cargo de Presidente da República, outros quatro cargos de grande importância estarão em disputa: Governador, Senador, Deputado Estadual e Deputado Federal.
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No jantar realizado na quinta-feira (9), em evento promovido pela Esfera Brasil, Alexandre Padilha, Deputado Federal (PT-SP) e ex-ministro da saúde da Dilma e Ministro chefe da Secretaria de Relações Institucionais do Brasil do Lula, debateu com empresários sua visão sobre as eleições deste ano, teto de gastos, privatização da Eletrobras e mais.
Um novo governo Lula
Padilha começou o jantar falando muito sobre como seria caso Lula fosse eleito e disse que o diálogo é a principal ferramenta, que, inclusive, precisa ser retomada. Neste sentido, ele comentou que está procurando união no nosso país e acredita que o Brasil pode ser a plataforma para o futuro.
Mais especificamente a respeito de uma possível volta de Lula à presidência, Padilha brincou ao dizer que o candidato “não é um ET”, ou seja, todos já o conhecem. Ele destacou que o ex-presidente governou o país por oito anos e durante esse período, segundo o deputado, houve crescimento econômico, diminuição da desigualdade e responsabilidade fiscal.
União Lula-Alckmin
O político opinou que os dois têm histórias divergentes, mas perceberam a importância de se unirem para ajudar o Brasil. “Grande oportunidade de juntar o que o PSDB e o PT têm de melhor. Vamos reerguer o Brasil juntando todo mundo”, afirmou.
Quando perguntado sobre o que poderia ser feito de diferente em relação ao governo da Dilma, Padilha foi sucinto ao dizer que a chapa é o Lula, não a ex-presidente.
O ex-ministro elogiou os empresários e empresas que ganharam desempenho e governança, alinhados com a capacidade de inovar nos últimos anos. Ele disse ser muito importante reduzir encargos para os mais necessitados e empresários que geram empregos. Ademais, justificou que para grandes fortunas que não têm geração de empregos, é necessário compensar para ajudar no desenvolvimento e crescimento do Brasil.
Para mostrar como funcionaria o sistema, Padilha tomou como exemplo a Alemanha, onde todos têm o direito de gerar fortunas, mas, quando morrem, mais de 40% fica para o Estado. O motivo, conforme ele explicou, é que a pessoa cresceu com a ajuda do Estado, por isso tem que devolver uma parte para auxiliar na divisão das pessoas que mais precisam.
Privatização da Eletrobras
Em um dos assuntos mais debatidos atualmente, o deputado demonstrou que não concorda com o processo de privatização e que os investidores da empresa estão dando um tiro no escuro.
Ele ressaltou que sem a estatal não haveria luz para todos, sendo esse o maior medo dele. Para ele, é preciso que existam mecanismos que possam dar garantias de acesso básico à energia no Brasil. Ele também citou a questão da desestatização da Petrobras, que não vai ter proposta e que, para ele, a ideia seria criar fundos garantidores da mesma forma que todo mundo está fazendo para ter subsídios em épocas como essa.
Teto de gastos
Outro tema que também está em muita discussão é o teto de gastos, e, novamente, Padilha voltou a destacar a importância do diálogo. Ele relembrou que o Henrique Meirelles, na época em que mandou o teto de gastos para aprovação, colocou uma previsão de revisão em 2026.
Apesar de concordar que após a pandemia e a guerra o teto pode ser revisto em 2023, ele destacou ser muito importante o país ter alguma âncora fiscal. Contudo, o deputado não deixou passar a oportunidade para criticar o atual governo nessa questão, dizendo que nos últimos quatro anos o teto não foi respeitado.
Reforma trabalhista e administrativa
Ele falou que o Lula nunca disse em revogar a reforma trabalhista, mas, sim, revisar. “Eu quero abrir uma mesa de negociação de governo, empresários e trabalhadores”, disse ele justificando que a pandemia mudou muitas coisas, como, por exemplo, o trabalho home office.
“Vincular orçamentos em órgãos públicos pode ser errado, temos que vincular metas numa possível reforma administrativa, mas precisamos de reforma tributária simplificada”, explicou Padilha.
Banco central, salário mínimo e pobreza
O deputado abordou que o aumento real do salário mínimo “com certeza” vai acontecer e disse que o governo atual foi o primeiro da história recente que não teve um aumento real (PIB+Inflação).
No que diz respeito à autonomia do Banco Central, ele afirmou que ninguém vai mexer nessa questão. Relembrou que em 2002 uma das principais perguntas era sobre quem seria o presidente do Banco Central, porém, neste ano, essa questão já está respondida.
Por fim, Padilha mencionou que o principal fiador da credibilidade do governo do PT é o próprio Lula. “Ele não vai dormir até os 33 milhões de pessoas passando fome diminuir”, finalizou.
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No jantar realizado na terça-feira (31), em evento promovido pela Esfera Brasil, Rodrigo Garcia, governador e pré-candidato ao governo de São Paulo, compartilhou com empresários sua trajetória na política, sua candidatura e a visão dele sobre questões de interesse público, como a Cracolândia e saúde.
Currículo político
Rodrigo Garcia iniciou sua fala reforçando seu histórico na política. Ele contou que está envolvido nesse mundo desde os 24 anos e trabalhou em múltiplos setores, como secretário de algumas pastas, deputado e vice-governador, ressaltando que conhece bastante de gestão política. Humildemente, destacou que entre erros e acertos considera que tem uma trajetória boa e acredita que tem mais erros do que acertos.
Ademais, ele ainda alertou que faz alguns anos que o Brasil, de forma geral, vem deixando a desejar. O governador analisou que quem ocupar as cadeiras do governo de SP e da presidência em 2023 terá muito trabalho para reorganizar o Brasil.
Candidatura a São Paulo
Garcia comentou em sua fala que não quer que o Estado seja lugar para polarização nacional e vai batalhar para que as propostas e feitos sejam analisados antes de qualquer idealização extrema. Ele disse que os adversários dele possuem boas condições para o cargo, mas acredita que ele tem melhores e que vai provar isso a partir do dia 15 de agosto nos debates. Em relação à questão da polarização, o governador comentou que não quer governar nem para esquerda e nem para direita, mas sim para o progresso.
Sobre São Paulo, na visão do candidato, o maior problema do Estado para ser resolvido caso seja eleito está na economia, principalmente com a inflação, algo sentido em todas as classes.
Por outro lado, ressaltou que, apesar de todas as dificuldades, São Paulo é um Estado que funciona. Neste sentido, ele aproveitou para falar que o estado respeita o teto de gastos, mostrou a relevância da região para o governo federal, pois, segundo Garcia, representa 40% dos impostos que vão à Brasília e que há 4-5 anos esse número ficava em cerca de 32%. Anualmente 400 bilhões são enviados para o governo federal e apenas 47% volta para São Paulo.
Além disso, fechou esse tópico mostrando que um grande problema que enfrentamos é a concentração de renda. Ele explicou que isso é perigoso para o Brasil porque as coisas andam para alguns, contudo é nítido que há mais moradores de rua, por exemplo, e a conta desse desequilíbrio chega para todos, como em termos de segurança.
Com o marco regulatório e municípios estratégicos adquiridos em três anos, adicionando três milhões de clientes, como, por exemplo, a cidade de Guarulhos, a Sabesp dobrou de valor. Garcia disse que se as tarifas forem melhores para São Paulo com a empresa sendo estatal ou de capital aberto, ele dará preferência para o que for melhor para a cidade.
Infraestrutura
Neste certame, o governador afirmou que compra três vezes mais asfalto do que o governo federal no Brasil todo e tem o maior programa de infraestrutura do país. Em adição, ele mencionou que receberam 200 obras paradas acima de 50 milhões e todas estão reiniciadas, com exceção para o Rodoanel.
Segurança e Cracolândia
Sobre o assunto, Garcia falou que quem promete dobrar ou triplicar o salário de policial é mentira, pois é muito cara a máquina pública. Ademais, disse que ao promover um capitão renovou a diretoria e mostrou a quem está na ativa que um podia chegar a vez deles.
Ao ser questionado sobre a questão da Cracolândia, ele citou que a procura por reabilitação voluntária aumentou em 25%, além das operações que a segurança vem fazendo para repressão ao tráfico de drogas.
Saúde
Por fim, Rodrigo Garcia explicou que o Centro de Controle de Doenças foi criado para cuidar das próximas doenças, novas ou antigas, que podem chegar a qualquer momento.
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Em jantar realizado na última segunda-feira (23), pela Esfera Brasil, Nelson Marconi, assessor de Ciro Gomes na área econômica, compartilhou com empresários sua opinião sobre a política de preços da Petrobras, reformas e as prioridades do governo do candidato à Presidência.
O caso Petrobras
“Esse é um assunto que ninguém tem escapado de responder”. Marconi foi questionado sobre como a Petrobras pode melhorar o “controle” de preços e respondeu que ela deveria focar mais no refino, além de incentivar outras empresas a voltarem a refinar o petróleo para o país ficar próximo de ser autossustentável. Em complemento, ele comentou que a estatal precisa ser sustentável, no mínimo, pelos próximos 20-30 anos.
Sobre a companhia, o economista também foi indagado sobre a privatização da mesma. Na opinião de Marconi, ele não julga que a solução é continuar como está, ou seja, uma parte com capital aberto e outra pública. Neste sentido, ele argumentou que não podemos vender uma empresa com uma atividade tão importante como essa 100% focado no lucro. Ademais, incluiu a Eletrobras nesse argumento, mas fez questão de ressaltar que gostou muito do marco do saneamento, por exemplo, e irá estimular a continuidade de outras privatizações.
Administrativa: a respeito da reforma administrativa, Marconi disse que não precisa criar reformas do zero, pois, segundo ele, existe uma reforma parada na Câmara dos Deputados desde 1999 devido a uma grande resistência. Ele completou explicando que não apoia a meritocracia individual, mas, sim, em grupos e órgãos, o que seria fundamental para uma melhora no desempenho dos prestadores.
Trabalhista: “não tem que voltar para CLT de antes”, falou o economista, que completou afirmando que o mais importante são os mecanismos para negociar. Ele ainda destacou que os encargos trabalhistas são muito altos, portanto é “essencial” mudar isso.
Tributária: nesse caso, Marconi se mostrou favorável a tributação de dividendos, lembrando que a Eslovênia é o outro único país que não taxa os proventos, além de defender a taxação de grandes fortunas. Entre outros assuntos, o economista falou em subir a tributação dos estados sobre herança, mas foi discutido no grupo de participantes que isso é algo do estado e não do Governo Federal e que Ciro Gomes pode perder poder político entrando em uma discussão que acaba não refletindo em algo que seria do escopo dele.
Banco Central e teto de gastos
Nelson Marconi também foi indagado sobre o que pensa a respeito da autonomia do Banco Central, a qual ele se diz contra. Ele diz acreditar que o Banco Central acaba fazendo uma política monetária que é um grande driver do presidente da República. Em suma, ele respeita a autonomia operacional, mas não a administrativa. “O BC faz política econômica e é um braço muito importante de qualquer governo. O presidente da República tem que ter autonomia para escolher um presidente do Banco Central alinhado com ele”, analisou.
Quando perguntado sobre o teto de gastos, ele disse que concorda, mas vai deixar os investimentos fora do teto, pois é algo fundamental para o crescimento e desenvolvimento do país.
Campanha de Ciro Gomes
Cada vez mais perto das eleições, Marconi teve que responder quais as prioridades do governo Ciro. O economista citou que a criação de emprego, saúde e educação são os principais pontos.
Por fim, encerrou sua participação elogiando Ciro Gomes, dizendo que o que ele fez para o Ceará foi incrível e que a parte da educação é algo que ele quer replicar para o Brasil. Inclusive, cutucou o PT ao falar que Ciro se desvinculou do partido faz tempo, porque não concorda com a corrupção da sigla e desafiou achar algum problema de corrupção do candidato. “O foco principal é melhorar a produtividade do Brasil, não por decreto, e sim criando uma situação para o país crescer e prosperar”, finalizou o economista.
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Em jantar realizado nesta quarta-feira, 27, pela Esfera Brasil, Gustavo Montezano, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento, o BNDES, compartilhou com empresários os avanços em sua gestão nos últimos três anos.
A nova realidade ESG
Montezano iniciou o jantar contando como chegou ao comando do BNDES. Ele relembrou que na época estava morando em Londres e percebeu, enquanto analisava o mercado, o aumento da procura por ativos ESG. Neste sentido, quando foi avaliar o Brasil, ele percebeu o potencial que o país teria e o quão pouco se falava sobre isso. Assim, por acreditar que seria a próxima sacada, ele decidiu voltar para o Brasil.
Além disso, ele comentou também da mudança em relação a focar em empresas pequenas e médias e usou muito a expressão “banco tridimensional”, ou seja, quando você se preocupa com a parte Social, Ambiental e Infraestrutura do país. Segundo o presidente, é para isso que o BNDES serve.
Mudança energética
Ademais, ele ressaltou a importância da transição energética. Sobre o tema, Montezano comentou que qualquer instituição tem um departamento para cuidar disso, seja para rodovias, portos, estradas, exportações, indústria e agropecuária.
Ele destacou que é preciso aprender sobre o clima e mensurar os impactos dos financiamentos e projetos. Ainda nesse assunto, o presidente do BNDES explicou que às vezes os gastos são um pouco mais altos, porém é em detrimento de ter um rendimento melhor no futuro. Completou dizendo que isso é uma tendência irreversível, pois gera vantagem competitiva.
No campo da energia limpa, ele também dedicou um tempo do jantar para falar sobre crédito de carbono. Montezano disse que essa seria uma iniciativa do banco para financiar projetos relacionados ao mercado livre de energia e lembrou que o BNDES é o terceiro maior financiador de energia limpa do mundo e o maior estruturador de concessões ambientais. Para fechar esse tema, finalizou afirmando que o foco é a transformação do setor energético brasileiro.
Em um dos últimos assuntos debatidos no evento, Montezano comentou sobre o trabalho na recuperação da imagem do BNDES e disse que o banco está preparado para responder a questionamentos que podem voltar durante as eleições presidenciais deste ano.
“Implementamos uma mudança cultural no BNDES, que era um banco fechado, com medo de se expor. O banco apanhou muito em sua reputação e não vou entrar em meandros jurídicos. Mas até hoje nenhuma irregularidade foi verificada”, destacou Montezano.
O presidente do banco aproveitou para falar sobre a importância do trabalho público-privado nos últimos anos, principalmente depois das mudanças regulatórias, como saneamento e aeroportos. Na visão dele, isso traz otimismo sobre novos investimentos. Em adição, disse que o Brasil tem muito espaço de evolução no quesito, pois quando comparado com os países vizinhos, como Chile, Peru, Colômbia e México, estamos muito atrás.
Por fim, para ele, a prestação contínua de contas à sociedade transformou a imagem do banco, que hoje trabalha com a lógica de projetos, com visibilidade para a sociedade brasileira.
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