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O que você precisa saber:
– As notas e avaliação dos vinhos têm o poder de mudar o mercado
– Mesmo com a precisão técnica, a subjetividade também faz parte da avaliação
– As notas são usadas como selo de aprovação, argumento de venda e instrumento de diferenciação
Você já reparou como alguns vinhos ganham “notas” impressionantes e de repente somem das prateleiras? Essas pontuações independentes funcionam como selos de aprovação — capazes de transformar rótulos pouco conhecidos em sucessos de venda da noite para o dia.
Por trás desse aparente número simples, existe um processo muito criterioso. Avaliações profissionais utilizam escalas padronizadas — por exemplo: de 80 a 84 pontos é recomendação honrosa; de 85 a 89, medalha de bronze; 90 a 94, prata; 95 a 100, ouro. Para definir isso, mestres e juízes realizam degustações às cegas em mesas especializadas, muitas vezes decidindo entre milhares de rótulos ao longo de semanas.
Apesar da precisão técnica, o julgamento nunca é totalmente isento de subjetividade. Preferências pessoais entram no jogo, e isso significa que conhecer quem avaliou pode ser tão importante quanto a nota em si. Além disso, em um cenário global cada vez mais competitivo, há o risco de banalização: prêmios de menor credibilidade inundam o mercado, enquanto bons vinhos ficam sem reconhecimento.

O desafio está em saber usar essas avaliações como bússola — não como mapa definitivo. O ideal é equilibrar a credibilidade do avaliador com o seu próprio paladar. E, acima de tudo: buscar prazer na taça, independentemente da nota.
Quer ficar por dentro de todos esses detalhes? Confira a matéria da Bloomberg Línea sobre o assunto.
Como é calculada a nota de um vinho – e por que ela movimenta tanto o mercado