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O que você precisa saber:
– Mercedes Gleitze fez história ao ser a primeira mulher britânica a atravessar o Canal da Mancha nadando;
– Esse feito também mudou o rumo estratégico da Rolex – assim como de todo o setor de relojoaria;
– Quase um ano depois, o relógio usado por Gleitze foi leiloado.
O mundo evolui. Houve um tempo em que os relógios serviam apenas para mostrar as horas — e, quando muito sofisticados, também a data. Hoje, eles fazem de tudo: recebem mensagens, leem e-mails, atendem ligações, configuram alarmes e até monitoram dados de saúde. Saber as horas, ironicamente, virou quase um detalhe.
Mas nem sempre foi assim. Houve uma época em que a grande revolução era ser à prova d’água. Parece outra realidade. E, de fato, era. A inovação foi tão marcante que estampou capas de jornal.

Em 1927, Mercedes Gleitze fez história ao ser a primeira mulher britânica a atravessar o Canal da Mancha nadando. Em seu pulso? Um Rolex Oyster, o primeiro relógio de pulso prático à prova d’água do mundo.
Apesar do feito impressionante da nadadora, foi o relógio que roubou os holofotes. Após enfrentar longas horas submerso e condições climáticas extremas, o Oyster permaneceu intacto: preciso, resistente e elegante.
Esse momento marcou o início de uma trajetória que consolidaria a Rolex como referência em relojoaria de alto padrão. E mais do que isso: abriu caminho para uma história de parcerias lendárias no esporte, com nomes como Roger Federer, no tênis, e Jack Nicklaus, no golfe.
Agora, quase um século depois, o relógio foi leiloado no último dia 9.
A história de Mercedes Gleitze foi retratada no filme Vindication Swim. E para saber mais informações, acesse a matéria da Bloomberg Línea.
Rolex que virou ícone após travessia do Canal da Mancha vai a leilão milionário
(Imagem de capa: Reprodução/Rolex)