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O que você precisa saber:
– Hoje, estar conectado não é mais um privilégio, mas, sim, uma necessidade;
– Áreas rurais, remotas ou de difícil acesso ainda sofrem com os chamados “pontos-cegos”;
– A telefonia por satélite busca resolver essas questões e levar boa conectividade para todas as áreas.


A telefonia percorreu uma longa jornada até chegar onde está hoje. Se antes estávamos limitados às linhas fixas, presas a cabos e infraestrutura urbana, a popularização dos celulares nos anos 1990 e 2000 transformou como nos comunicamos. A mobilidade trouxe uma revolução: estar conectado deixou de ser privilégio para se tornar necessidade.

Reconhecidos os avanços da telefonia móvel e da internet, ainda há uma barreira difícil de superar: a cobertura. Grandes centros urbanos desfrutam de alta velocidade e boa conectividade, enquanto áreas rurais, remotas ou de difícil acesso permanecem em uma espécie de silêncio digital.

É justamente nesse ponto que entra a telefonia por satélite. Diferente das redes tradicionais, que dependem de antenas e infraestrutura terrestre, a comunicação via satélite pode alcançar qualquer lugar do planeta, eliminando os chamados pontos-cegos. 

Hoje, empresas como a Starlink, fundada por Elon Musk, estão expandindo essa fronteira ao lançar milhares de satélites de baixa órbita (LEO). O resultado é uma conexão mais estável, com menor latência, capaz de atender tanto expedições no Ártico quanto comunidades isoladas na Amazônia.

No Brasil, o serviço direct-to-device — que permite a conexão gratuita à internet em locais sem sinal de operadora — ainda não está disponível. Essa tecnologia já é utilizada em países como Estados Unidos e Nova Zelândia e está em fase de testes na Austrália, Canadá, Chile e Japão. Apesar disso, a Starlink já possui áreas de operação em território nacional, oferecendo planos de banda larga via satélite para residências, empresas e áreas rurais.

No Brasil, essa transformação pode ter um impacto profundo. Segundo dados de 2024, apenas 22% da população brasileira possui boas condições de conectividade, e as regiões Norte e Nordeste são as mais afetadas por essa desigualdade digital. A chegada de soluções de internet via satélite tem o potencial de reduzir essas disparidades, levando acesso a quem até hoje ficou à margem da revolução digital.

A trajetória da telefonia revela um caminho de constante superação: do fio às ondas de rádio, e agora aos satélites em órbita. Mais do que derrubar fronteiras físicas, o grande desafio atual é reduzir as desigualdades de acesso. Iniciativas como a Starlink mostram que a conectividade via satélite não é apenas um avanço tecnológico, mas uma oportunidade de inclusão digital para milhões de pessoas. O futuro da comunicação não está em vencer distâncias, e sim em garantir que ninguém fique desconectado.

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